Carne

No primeiro semestre de 2022, apenas os abates de frangos sofreram redução no total de cabeças processadas, com queda de pouco mais de 1,5%.

O preço médio do quilo da carne bovina de primeira era de R$ 22,63 em julho de 2018, quando ocorreu a final da última Copa. Em igual mês de 2022, o valor praticamente dobrou, para R$ 43,89.

A ocorrência da pandemia ocasionou forte deterioração nesse índice. Assim, a média registrada entre janeiro de 2020 e agosto passado (32 meses) se encontra em 43%.

Salames, linguiças e outros derivados de suínos vinham da Rússia, onde há focos da PSA, doença viral, sem cura. Foram impedidos de ingressar no Brasil.

Um trabalho conjunto de negociação entre o Senasa e a chancelaria argentino culminou, para autorizar 3 frigoríficos a exportar seus produtos.

A carne que não é carne é uma alternativa para a produção agropecuária, responsável por 90% da perda de vegetação natural do Brasil.

Além da ampla oferta de milho, o Brasil também conta com um mercado internacional demandante, para preencher a lacuna deixada pela Ucrânia.

No geral, as escalas de abate estão confortáveis, com os frigoríficos de maior porte ainda contando com a incidência de contratos a termo.

Novembro e dezembro são os que apresentaram maiores incrementos, justificados pela expectativa de melhora no consumo da carne bovina no mercado interno.

“Além dos empregos diretos, serão milhares de empregos indiretos. E isso acaba sendo uma referência não só para Mato Grosso do Sul, mas para o nosso país".