Está se tornando cada vez mais comum a presença de emas em lavouras, principalmente, do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Goiás, 4 dos 5 maiores estados produtores de grãos do Brasil.
Estes animais estão sendo inseridos na rotina das lavouras de soja, por exemplo, por auxiliarem no controle ambiental das plantações comendo lagartas, por exemplo.
“Elas não causam danos agrícolas, ao contrário, ajudam até no controle de pragas, se alimentando de insetos e lagartas. Não transmitem doenças”, explica o zootecnista Fábio M. Hosken, proprietário da Zoo Assessoria.
Maior ave da América do Sul, a ema pode medir até 1,70 metro e pesar entre 30 e 40 quilos. Onívoro, o animal come folhas, frutos e sementes, além de insetos e pequenos invertebrados. É aqui que entra a soja. As aves se alimentam tanto da semente, quanto do grão, mas não geram grandes prejuízos, segundo os especialistas. Os machos adultos geralmente são solitários. As fêmeas e machos jovens formam grupos pequenos.
De acordo com Hosken, a ave ainda é pouco aproveitada no Brasil.
“No Uruguai, Argentina, a plumagem é utilizada para fantasias e o couro é usado na indústria de roupas. Há inclusive abate para alimentação”, conta. O país está engatinhando ainda, mas tem potencial, já que possui o maior “rebanho” do mundo. “É uma ave comum nas planícies brasileiras, especialmente no Cerrado, no Norte da Argentina, no Uruguai, Paraguai e Bolívia. Elas não vivem em florestas”, explica.
Segundo informações da Gazeta, Goiás tem a maior população de emas no Brasil. Inclusive, no estado, existe o Parque Nacional das Emas, na Serra dos Caiapós.
As informações são do portal Gazeta do Povo.