Aplicativo da Nufarm integrado à tecnologia de drones detecta infestações de plantas daninhas e monitora eficácia de tratamentos com herbicidas
A integração da lavoura com as novas tecnologias é uma realidade cada vez mais presente no mercado brasileiro. Seguindo uma tendência mundial para otimização de trabalho, o zootecnista Leonardo Couto Pimenta, da Nufarm Indústria Química e Farmacêutica, planejou o desenvolvimento do Nupasto, aplicativo para smartphones criado para atender as necessidades da empresa e de seus clientes no Brasil.
De acordo com Pimenta, o app nasceu de um incomodo operacional que a empresa tinha quanto ao processo de se proceder um diagnóstico de áreas de pastagens infestadas por plantas invasoras.
“O mercado fazia e faz normalmente à cavalo, à pé, de carro… E isso demanda tempo, pessoas, recursos e não apresenta uma padronização nacional muito menos uma apresentação acurada do cenário”.
O aplicativo foi pensado para otimizar e diferenciar os diagnósticos da Nufarm, através de imagens captadas com o uso de drones que possibilitam visualizações ampla as áreas. Uma vez baixadas, as imagens são enviadas para uma plataforma da web que possibilita o pecuarista visualizar a proposta de trabalho da empresa, bem como os serviços, aplicações e resultados em suas propriedades. Tudo através do seu smartphone.
Para o zootecnista, a pecuária brasileira apresenta atualmente um mercado de oportunidades tecnológicas muito promissor em seus diversos setores. Para ele, o que precisa ser bem mapeado e orientado no momento de propor um projeto que vai gerar uma ferramenta, é exatamente o nível de aplicabilidade e benefícios para o mercado.
“Muita coisa vai surgir, até pelo nível de criatividade das novas gerações no que diz respeito a tecnologias, mas vai ficar no mercado aquilo que tiver e for percebido como gerador de valor ao pecuarista. Acredito que a zootecnia tem um papel fundamental em orientar essas propostas, utilizando sempre de fundamentos técnicos conferindo e validando os benefícios e aplicabilidade das ferramentas. Vejo muita ideia que na minha visão não geram a percepção de valor para o mercado e isso não vai sobreviver”.