Volume de soja e milho exportado pelo Brasil cai pela primeira vez no quadrimestre

Observando exclusivamente os embarques de soja, é evidente um aumento nas exportações durante o quadrimestre.

Pela primeira vez nos quatro primeiros meses do ano, o volume de exportação de soja e milho do Brasil não registrou crescimento. De acordo com Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Paraná, essa estagnação não está relacionada à crise no Rio Grande do Sul, mas sim à redução na oferta de grãos devido às condições climáticas desfavoráveis em todo o país durante o ciclo das culturas.

Ferreira explicou que a oferta menor de soja e milho no ciclo 23/24 está exigindo uma abordagem mais criteriosa na destinação desses produtos, com uma redução nas exportações. Mesmo assim, os números de embarques de janeiro a abril deste ano estão em linha com os do ano passado.

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Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou um total de 43,65 milhões de toneladas (33,43 milhões de toneladas de soja e 10,22 milhões de toneladas de milho) no mesmo período em 2023. Já em 2024, o país exportou 43,87 milhões de toneladas (36,79 milhões de toneladas de soja e 7,08 milhões de toneladas de milho).

“Andamos de lado entre um ano e outro. A demanda internacional talvez esteja esfriando, mas a oferta reduzida no Brasil é o que faz com que deixemos de crescer nos volumes”.

Soja compensa queda do milho

Observando exclusivamente os embarques de soja, é evidente um aumento nas exportações durante o quadrimestre, subindo de 33,43 milhões de toneladas no ano passado para 36,79 milhões de toneladas em 2024.

Giovani Ferreira expressa a expectativa de que as exportações deste ano sejam ligeiramente menores do que as do ano anterior, especialmente no que diz respeito ao milho. Ele lembra que em 2023 o Brasil exportou mais de 100 milhões de toneladas de soja e mais de 50 milhões de toneladas de milho ao longo do ano todo. A previsão para este ano é de alcançar entre 80 e 90 milhões de toneladas de soja, enquanto o milho deve recuar para um patamar de 40 milhões de toneladas.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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