Volume de R$ 562,2 milhões na captação líquida: a diferença entre aportes e resgastes em julho.

Os Fiagros são fundos de investimento que permitem aos investidores participar do financiamento da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro.

Esses fundos podem investir em ativos como imóveis rurais, títulos de crédito, participações societárias e cotas de outros fundos ligados ao setor.

Em julho de 2023, segundo a ANBIma, os Fiagros apresentaram um desempenho expressivo, com uma captação líquida de R$ 562,2 milhões, um aumento de mais de 500% em relação ao mês anterior.
Além disso, foram realizadas cinco ofertas públicas de novos fundos, totalizando R$ 602,8 milhões, um crescimento de quase 200% em comparação a junho. No ano, as emissões de Fiagros já somam R$
5,30 bilhões, o equivalente a 73% do volume registrado em todo o ano de 2022.

A maior parte das ofertas públicas de Fiagros foi direcionada ao público de pessoas físicas, que representaram 92,2% dos investidores em julho. Os fundos de investimento ficaram com 4,1% e os investidores institucionais com 3,5%. Entre as modalidades de Fiagros, os que investem em imóveis rurais (Fiagro-FII) se destacaram, com quatro dos cinco novos fundos lançados em julho.

Os Fiagro-FII também lideram o volume total de emissões no ano, com R$ 4,6 bilhões, ou 86% do total. O patrimônio líquido dos Fiagros alcançou R$ 15 bilhões até o fim de julho, demonstrando o potencial
e a atratividade desse tipo de investimento para o mercado financeiro e para o desenvolvimento do agronegócio nacional.

Para comentar esse assunto, sugiro os porta-vozes da Ecoagro. Securitizadora que atua como elo entre a cadeia produtiva do agronegócio e o mercado de capitais, estruturando operações financeiras adequadas tanto às necessidades de rentabilidade e segurança de investidores, quanto à demanda de produtores e
empresas. Há 15 anos no mercado, se tornou umas das principais provedoras de recursos para o agro, emitindo mais de R$ 46 bi em CRA e R$ 5 bi em fundos sob gestão.

ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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