Vietnã já é 4º maior destino das exportações do agro brasileiro, diz ministério

Conforme a pasta, desde o início desta gestão, foram abertos quatro novos mercados no Vietnã, além da facilitação do comércio de couro brasileiro no país.

São Paulo, 28 – O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o trabalho feito para ampliar o comércio com o Vietnã e que resultou na abertura do mercado do país para a carne bovina nacional. “Estamos trabalhando intensamente na relação comercial dos produtos agropecuários para o Vietnã”, disse em nota.

Conforme a pasta, desde o início desta gestão, foram abertos quatro novos mercados no Vietnã, além da facilitação do comércio de couro brasileiro no país. “Em 2025, o Vietnã já figura como quarto maior destino das exportações dos produtos da agropecuária brasileira, respondendo por 3,2% do que foi comercializado até fevereiro, atrás apenas de China, União Europeia e Estados Unidos.”

Atualmente, o país asiático importa cerca de 300 mil toneladas de carne bovina por ano e tem no Brasil seu principal parceiro comercial na América Latina, disse o ministério.

Fávaro acrescentou que o consumo vietnamita privilegia cortes que são menos tradicionais para os brasileiros, o que pode aumentar, também, a competitividade da carne bovina no mercado interno.

“A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira atrairá investimentos de frigoríficos do Brasil para fazer deste país uma plataforma de exportação para o Sudeste Asiático”, afirmou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em declaração à imprensa, após as atividades da visita de Estado ao país asiático.

O Ministério destaca que outro assunto destacado pelo presidente no fortalecimento das relações entre Brasil e Vietnã foi a inclusão de uma parceria estratégica voltada para o setor do café. Os dois países, que são os maiores produtores mundiais do grão, se comprometeram a intensificar pesquisas conjuntas para desenvolver variedades mais resistentes aos impactos das mudanças climáticas.

“Vietnã e Brasil são os dois maiores produtores mundiais de café e ambos tivemos safras recentes afetadas pela mudança do clima. Estamos determinados a ampliar nosso intercâmbio técnico para fortalecer a resiliência da cultura do café”, disse Lula.

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