Sucuri gigante ataca criança em fazenda e causa pânico em família; Veja o vídeo que mostra o tamanho desses animais e seu comportamento!
Uma mãe levou um susto ao encontrar uma cobra na cama ao lado do filho dela, de 2 anos, em uma fazenda em Água Boa, a 737 km de Cuiabá. A situação ocorreu na madrugada do dia 10. O animal foi retirado do local em segurança.
Sucuris gigantes em rios de águas cristalinas de Mato Grosso do Sul podem causar medo em muita gente. Mas, para fotógrafos subaquáticos, esses flagrantes representam, na verdade, a oportunidade de observar – e registrar – esse animais (assista ao vídeo).
Pânico na fazenda
Segundo a família, a mãe, de 31 anos, acordou ao sentir algo encostar na perna dela. Como o quarto estava escuro, a mulher chegou a tocar no animal. Ela só percebeu que se tratava de uma cobra após iluminar o local com o celular.
A cobra estava na cama ao lado da criança. De acordo com a família, a cama do menino é encostada na cama dos pais e, por isso, a mãe sentiu a cobra na perna dela.
A cobra tem cerca de um metro de comprimento. A família acredita que ela entrou na residência através de uma janela que estava sem vidros.
Expedição mostra as Anacondas Brasileiras
As expedições sempre acontecem no inverno, porque esse é o período de acasalamento da espécie, o que torna mais fácil avistá-las (leia mais abaixo). No entanto, em 2020 essas excursões foram canceladas, por conta da pandemia de Covid-19.
Debaixo d’água ou em solo firme, profissionais estrangeiros e apaixonados pela vida selvagem chegam anualmente ao estado, na região de Bonito, a 300 km de Campo Grande, em busca dos exemplares que chegam a medir 7 metros de comprimento.
Mas, diante da impossibilidade de expedições – o que consequentemente inviabiliza novas imagens desses répteis –, o biólogo Daniel De Granville tem viralizado na internet com algumas de suas fotos mais impressionantes.
É ele quem guia os clientes, garantindo tanto a segurança deles quanto a das sucuris, para que elas não se sintam ameaçadas pela presença do homem.
Veja, abaixo, imagens das sucuris.
“Deixo bem claro para os fotógrafos, que aqui não se deve chegar muito perto das sucuris e muito menos encostar nelas, até por conta da nossa legislação. Caso o animal se sinta incomodado, a expedição termina naquele momento”, explicou o biólogo.
Ainda de acordo com Granville, a difusão das imagens das sucuris vem contribuindo para a desmistificação de que se trata de um animal é perigoso. E as, fotos que mostram tantos detalhes, ajudam no avanço das pesquisas científicas.
“Depois que começamos a exibir fotos assim, os turistas que vêm a Bonito e região têm mostrado mais interesse e curiosidade em ver de perto esses animais”, afirma.
Por que no inverno?
O biólogo também explicou por que o inverno é mais favorável:
“Por conta das baixas temperaturas, nessa época, as noites são frias e, durante o dia, as sucuris costumam sair para tomar sol de manhã e aí é o momento que fica mais fácil para fazer os flagrantes”.
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Segundo Granville, é preciso paciência antes de encontrar os animais, porque eles são discretos, não costumam fazer barulhos e não deixam rastros.
O biólogo destaca outro ponto: muitos proprietários rurais hoje demonstram orgulho em ter sucuris em suas propriedades. “Antes era relativamente comum quererem se livrar destes animais, por medo. Hoje eles nos chamam para mostrar o bicho quando encontram”, afirma.