Um vídeo emocionante, que mostra a coragem de alguns peões na lida bruta do gado nelore pelo Brasil. Confira as imagens agora mesmo!
A pecuária brasileira é, assim como o país, cheia das suas diferenças de cultura. Considerado um dos maiores rebanhos mundial, as nossas mais de 200 milhões de cabeças de gado estão espalhadas por esse vasto território e, claro, contando com o manejo de diversos peões e seus jeitos.
Independente da localidade, religião ou costumes, o que jamais falta para os grandes trabalhadores na lida do gado é a felicidade, a brincadeira e a diversão, afinal de contas eles são felizes no que fazem e por isso nossa pecuária cresce tanto a cada ano.
O sucesso da lida depende de uma relação sem medo entre homem e animal. A princípio o gado é arisco ao contato humano, mas com manejo adequado o vaqueiro consegue se aproximar do gado e interagir com o lote ainda no pasto. A distância entre os dois é a medida da zona de fuga. Conhecê-la e saber diminuir a distância de segurança para o gado torna-se um instrumento bastante útil na lida diária.
Os primeiros contatos devem ser feitos com vaqueiro a cavalo. Ele deve parar no meio dos animais e deixar que eles se aproximem. Se a área determinada pelos animais – a zona de fuga – for violada, o rebanho se dispersa. Com a repetição da aproximação durante os dias de manejo, os animais ganham confiança e diminuem esta área.
O segundo passo é descer do cavalo, depois que os animais estiverem acostumados ao manejo. Sem correria nem movimentos bruscos, o vaqueiro consegue até mesmo laçar uma rês sem a necessidade de atirar a corda, bastando colocar o laço no pescoço do animal.
Mas afinal de contas, vamos ao que interessa, certo? Confira abaixo alguns momentos denominados “BRUTOS NA CAPA”, mostrando a coragem de alguns peões pelo Brasil.
Confira o vídeo abaixo:
Feche o gado de forma que evite estresse. Divida os bovinos em lotes pequenos e deixe sempre o líder do bando por último.
Siga as dicas:
1- Toda vez que o gado for fechado, traga o animal para um curral menor.
2- Poucos animais, sem lotar o curral.
3- Deixe esses animais por um tempo nesse local e leve um a um ao tronco.
4- Observe que em todo rebanho existe uma hierarquia. E claro, um líder. Visualize esse líder que será manejado por último. Se ele passar primeiro pelo tronco, irá liberar o feromônio, hormônio de comunicação do gado que indica perigo. Assim, os demais irão se afastar do local e ficarão mais arredios e resistentes.
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5- Passe os animais individualmente no tronco com agilidade. Não precisa ser corrido, mas a agilidade faz com que o animal não identifique o perigo. Perceba que o animal urina aos poucos, deixando um rastro de identificação de perigo para o próximo.
6- Assim que terminar o manejo, leve o gado para outro pasto. Boa pastagem e água precisam ser oferecidos para que toda vez que esse animal passar por algum estresse e perceber que será recompensado com um bom ambiente.
Compre Rural com informações do Jornal Dia de Campo, Boi Saúde e Mundo Country