Vídeo mostra Bolsonaro falando na ONU sobre o agronegócio

Em Nova York, nos Estados Unidos, presidente discursou sobre economia, agricultura, terras indígenas, queimadas e influência internacional sobre a Amazônia.

O presidente Jair Bolsonaro destacou em discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 24, pontos importantes sobre meio ambiente e agronegócio.

No evento, que aconteceu em Nova York, Estados Unidos, ele discursou por cerca de 30 minutos. Confira os principais pontos que envolvem o agronegócio e o meio ambiente!

Acordos comerciais

O presidente destacou que vai seguir com novos acordos comerciais. Ele citou dois importantes acordos fechados neste ano: o do Mercosul com a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta).

“Pretendemos seguir adiante com os acordos. Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à OCDE. Já estamos adiantados adotando as práticas mundiais mais elevadas em todos os terrenos desde regulação financeira até a proteção ambiental”, falou.

Amazônia

Durante discurso, o presidente reiterou que seu governo tem o compromisso com a preservação do meio ambiente. “O Brasil é um dos países mais ricos em diversidade e riqueza ambiental. Somos o país que mais protege o mundo”, disse.

Ele aproveitou ainda para explicar que o clima seco favorece queimadas espontâneas e também criminosas. Segundo Bolsonaro, existem, inclusive, queimadas realizadas por índios e população local como tradição cultural ou forma de sobrevivência. “O governo terá tolerância zero para crimes ambientais”.

Ataques da mídia internacional

Os ataques da mídia internacional por conta das queimadas na Amazônia, classificadas pelo presidente Jair Bolsonaro como sensacionalistas, despertou na população um sentimento de patriotismo. A fala faz parte do discurso do presidente, realizado nesta terça-feira, 24, em discurso na Assembleia-Geral da ONU.

“Um ou outro país em vez de ajudar embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com o espírito colonialista, para nos tirar o que é mais sagrado, a nossa soberania. Um deles ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir”, disse.

Bolsonaro enfatizou aos representantes de diversos países que é uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade ou que a floresta é o pulmão do mundo e que os países que criticaram recentemente as ações em relação a Amazônia e reservas indígenas estão mais preocupados com minerais e não com os índios.

Terras agricultáveis

A importância da agropecuária brasileira e de como o governo pretende aliar produção e preservação também foi citada. “Não podemos esquecer que o mundo precisa ser alimentado. Países como França e Alemanha, por exemplo, utilizam mais de 50% de suas terras para a agricultura, enquanto o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos. 61% do nosso território é preservado”, comentou.

Demarcação de terras indígenas

A demarcação de terras indígenas no Brasil para 20% não deve acontecer, como haviam sugeridos alguns países. De acordo com o presidente, o Brasil possui cerca de 14% do território nacional regularizado como terras indígenas, mas que é preciso rever o conceito no qual a sociedade em geral trata a comunidade existente.

“Muitas comunidades estão sedentas para que o desenvolvimento dessa parte do parte do país finalmente ocorra sem amarras ideológicas ou burocráticas. Isso facilitará  um maior alcance nas áreas do empreendedorismo, saúde e educacional”.

O presidente também disse que uma nova política indigenista no Brasil é necessária. “Novas medidas arrojadas podem e devem ser na buscadas pela autonomia econômica dos indígenas”.

Veja o vídeo na integra:

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Compre Rural com informações do Canal Rural

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