A pecuária brasileira tem seus contos e encantos, não dá para negar que a travessia pantaneira é diferenciada e a lida pecuária, por ali, tem seus diferenciais!
A pecuária no Pantanal é diferenciada do restante do Brasil, a lida da pecuária tem seus caprichos e, quem ali trabalha, não deixa de ser um grande destaque dentro do setor, produzindo com sustentabilidade e preservação da natureza. As imagens de um comitiva de 1.100 novilhas em ponte de madeira em Juara chama atenção na internet, confira!
Juara é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Situado a 730 km da capital Cuiabá, figura como o município polo da região do Vale do Arinos e um dos principais da região noroeste do estado. Foi nessa região, de grande diversidade na fauna que, uma comitiva, fez sucesso na internet com um belo vídeo, veja!
Confira a imagem da comitiva gravada em Juara/MT, com o gado passando sobre a ponte do Rio dos Peixes:
Você já pensou em fazer parte de uma Comitiva Pantaneira? Cavalgar pelas áreas alagadas do Pantanal, conduzir o gado por estradas de chão, experimentar a saborosa culinária típica de um acampamento e, ainda, descansar em uma rede entre as árvores?
COMITIVA
A vida desses “peões de boiadeiro” nas estradas rurais, conhecidas como “estradões”, segue uma rígida rotina de trabalho sujeita a todo tipo de surpresa e improviso.
Os peões de fazendas transportam várias boiadas até os pastos úmidos do Pantanal. A comitiva é formada pelo ponteiro, peão experiente e conhecedor das estradas, que vai à frente tocando o berrante, nos momentos apropriados, para atrair, estimular a marcha ou acalmar o gado e dar sinais para os demais peões; pelos rebatedores, peões que cercam o gado, impedindo que se espalhem e pelos culatreiros que vão à retaguarda da boiada levando de volta as rezes desgarradas.
Os peões da “culatra manca” ficam para trás tocando os bois que têm problemas para acompanhar a marcha da boiada, por cansaço, ferimento ou doença. O cozinheiro sai mais cedo que os demais integrantes da comitiva, conduzindo os burros cargueiros com suas bruacas, nas quais leva os mantimentos e tralhas de cozinha, até encontrar um rio em cuja margem prepara a refeição, ou seja, “queimar o alho”.
Nas paradas, os peões matam a sede, com tereré, e a fome com arroz de carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne feita no pilão e carne assada no “folhão” (chapa).
No dia seguinte, o berranteiro avisa que é hora de comer poeira na estrada. Os animais terão que atravessar vários obstáculos. Nas paradas, o descanso acontece no pasto, de preferência perto de água. Nos dias seguintes, a aventura continua até chegar ao destino.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina