Conforme a empresa de meteorologia, em fevereiro é pouco provável que ocorra alguma atuação de ZCAS, mas o sistema deve voltar a se formar durante março.
Com início nesta quarta-feira, 21, às 18h48 (horário de Brasília), a estação mais quente do ano é marcada pelo aumento da temperatura em todo o Brasil e chuvas mais frequentes em praticamente todas as regiões. Em média, os maiores volumes de chuva podem ser observados nas regiões Norte e Centro-Oeste do País, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).Também há previsão de chuva forte na região Sudeste. O verão se estende até 20 de março de 2023, às 18h25.
Na terça-feira, 20, no último dia da primavera, as áreas de instabilidade de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) espalharam muitas nuvens e chuva volumosa sobre vários Estados do Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. As pancadas de chuva perduram nesta quarta-feira, 21, e, na capital paulista, a previsão é de 6mm distribuídos ao longo do dia. Na quinta-feira, 22, a chuva começa a diminuir aos poucos.
Uma repetição desse cenário de instabilidade está prevista ainda na primeira dezena de janeiro, com atuação, principalmente, entre São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. A Climatempo estima que chova um pouco acima da média na maioria das áreas de São Paulo (exceto no extremo norte do Estado) e no sul do Rio de Janeiro ao longo do primeiro mês de 2023.
“As regiões do Vale do Paraíba Fluminense, sul de Minas e do Triângulo Mineiro devem ter um volume de chuva dentro da média normal. O centro e norte do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a região serrana e o Grande Rio, todo o Espírito Santo (incluindo a Grande Vitória) e todo o centro, leste, oeste e norte de Minas (incluindo a Grande Belo Horizonte), devem terminar janeiro com um pouco menos de chuva do que a média”, projeta a Climatempo.
Conforme a empresa de meteorologia, em fevereiro é pouco provável que ocorra alguma atuação de ZCAS, mas o sistema deve voltar a se formar durante o mês de março, com maior intensidade ao norte e leste do Sudeste. A chuva forte e frequente, principalmente nesta região, é provocada ainda por grandes nuvens cumulonimbus, que são as mesmas que causam também muitos raios e ventanias. Elas se formam a partir da grande disponibilidade de calor e de umidade.
Ao longo da estação, a exceção em termos de chuva, de acordo com o Inmet, são o extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os índices ficam abaixo de 400 milímetros.
La Niña
Segundo a Climatempo, nos últimos dois anos, com a influência da La Niña, as chuvas foram mais intensas principalmente no centro, norte e leste de Minas Gerais, no Espírito Santo, na região Serrana e no norte e noroeste do Rio de Janeiro.
A atuação do fenômeno deve persistir, pelo menos, até fevereiro de 2023, com probabilidade de 70%, segundo informações da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
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No Brasil, durante eventos do La Niña, é comum o registro do aumento dos volumes de chuva nas regiões Norte e Nordeste e chuvas abaixo da média na região Sul, além de uma ligeira diminuição nos índices de temperatura no Sudeste e Sul do País, conforme informou o instituto
Já ao longo de fevereiro do ano que vem, as pancadas de chuva devem ocorrer em resposta ao grande aquecimento da atmosfera, mas de forma irregular. As áreas do Sudeste mais afetadas serão o Espírito Santo, o centro-norte do Rio de Janeiro e o centro, norte e leste de Minas Gerais, de acordo com a Climatempo.
“A chuva deve ficar um pouco acima da média normal para o mês, apenas em uma pequena porção que abrange todo o norte e noroeste de São Paulo e algumas áreas mineiras bastante próximas ao norte de São Paulo”, acrescenta a empresa de meteorologia. Em todo o Sudeste, porém, o calor deve ser bastante intenso ao longo do segundo mês do ano.
Em março do ano que vem, as áreas de instabilidade devem influenciar Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, fazendo com que estes três Estados tenham mais chuva do que a média normal para a época do ano. A região do litoral norte de São Paulo e áreas do Vale do Paraíba paulista, mais próximas ao Rio de Janeiro, também devem ter um mês mais chuvoso, segundo a Climatempo.
Já para o norte, centro, leste e sul de São Paulo, incluindo a Grande São Paulo, a previsão é de chuva dentro da normalidade. Já as áreas do centro-oeste e sudoeste de São Paulo devem ter registro menor para o mês.
Temperatura
Quanto às temperaturas, de acordo com o Inmet, a previsão indica que deverão ficar acima da média, principalmente na região Centro-Oeste, além do Tocantins, sul dos Estados do Amazonas, Pará e Roraima, centro-sul de Minas Gerais, oeste de São Paulo e Paraná. As temperaturas ficam em torno de 26ºC.
Em áreas do Piauí, sul do Ceará, oeste de Pernambuco e norte da Bahia, as temperaturas poderão ser ainda mais elevadas, com média superior a 30ºC.
Já no Amapá, norte do Pará, sudeste do Amazonas, oeste do Acre e leste de Santa Catarina estão previstas temperaturas ligeiramente abaixo da média, conforme informações do Inmet.
Fonte: Estadão
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