Vazamento de cachaça mata três pessoas em fazenda

Um vazamento de um tonel subterrâneo acabou causando a morte de três homens após esses inalarem gás tóxico de cachaça. Confira!

Os irmãos Carlos Roberto Martins das Dores, de 56 anos, e Jadson Martins das Dores, de 51 anos, morreram dentro de um poço da fábrica de cachaça que eram donos, em Campo Limpo de Goiás, nesta quinta-feira (9). O caminhoneiro Junio Penes da Silva, de 39 anos, morreu tentando salvar os empresários.

Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos empresários foi ao espaço subterrâneo onde ficam os alambiques de envelhecimento de cachaça e acabou intoxicado por um gás. O irmão desceu ao local para salvar o parente, mas também desmaiou.

A suspeita dos bombeiros é que seja um gás tóxico gerado pela fermentação da cachaça. O irmão dele, desesperado para ajudar e sem saber o que havia feito o irmão cair, chegou perto do tonel e também perdeu os sentidos.

Mortes aconteceram depois que as vítimas entraram em um buraco utilizado para guardar tonéis de bebidas de uma destilaria.

Uma irmã dos empresários viu que eles desmaiaram e saiu correndo para pedir ajuda. O caminhoneiro Junio Penes, que passava na rodovia próxima ao local, parou para prestar socorro. Uma mulher teria visto a situação e começou a pedir socorro às margens da GO-330. Um caminhoneiro encostou para prestar apoio e foi atingido pelo mesmo gás que os irmãos.

Ao entrar no espaço subterrâneo, ele percebeu que o gás estava muito forte e tentou sair, mas se desequilibrou da escada, caiu e morreu. O Corpo de Bombeiros teve de ser acionado para ir até o local, mas os três já estavam em óbito quando as equipes chegaram.

Ainda não há detalhes de onde saiu o vazamento de gás que vitimou os homens e nenhum deles teve a identidade divulgada. O Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis está se deslocando até Campo Limpo e ficará responsável por fazer o recolhimento dos corpos.

A Polícia Técnico-Científica esteve na cachaçaria para colher materiais para a investigação das causas e origem do gás tóxico.

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