Vassoura de bruxa entra para lista de pragas quarentenárias presentes no país

Mapa alterou a lista de pragas quarentenárias presentes no país para ampliar controle e vigilância fitossanitária nos estados.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quinta-feira, 17, uma portaria que altera a lista de pragas quarentenárias presentes no país. A normativa inclui algumas pragas nessa listagem, além de acrescentar estados em que foram detectadas ocorrências de pragas que já estavam na lista. 

A classificação tem quatro modalidades e uma delas é a praga quarentenária presente. “Praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e que se encontra sob controle oficial”, informa a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron). Além disso, esse cadastro tem outros aspectos como a espécie hospedeira da praga e os locais de ocorrência.

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A normativa inclui na listagem a vassoura de bruxa – Rhizoctonia theobromae – que até então, figurava na relação de pragas quarentenárias ausentes, ou seja, ainda não ocorridas no Brasil. O Mapa incluiu a mandioca como hospedeira e o estado do Amapá com casos registrados da praga, até então o único nessa lista. 

Outra modificação é a inclusão do mamoeiro como planta hospedeira da mosca-da-carambola – Bactrocera carambolae. Plantas frutíferas como pés de acerola, caju, goiaba, laranja, manga, pitanga, mexerica e tomate já estavam nesse enquadramento. 

Dois estados também passaram para o rol de lugares com ocorrência registrada de duas pragas quarentenárias presentes. A Paraíba com sigatoka-negra – Mycosphaerella fijiensis – presente nos bananais; e o Amapá com a broca da mangueira – Sternochetus mangiferae.  

Na prática, essas alterações aumentam o nível de vigilância e controle fitossanitário dos órgãos de Defesa Agropecuária. Quando uma praga passa para essa listagem de pragas quarentenárias presentes os órgãos estaduais de controle passam a ter obrigações de controle também, dependendo do local onde foram detectadas.

Fonte: Agro Estadão

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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