Estudo aponta que a imunização de vacas e touros antes da inseminação artificial garante maior produtividade e saúde reprodutiva.
A vacinação contra leptospirose em vacas é uma medida preventiva relevante para quem está iniciando a estação da monta. Idealmente, a primeira dose deve ser aplicada 30 dias antes, e a segunda, um ou dois dias antes da inseminação artificial ou do início da monta.
Estudos em novilhas mostram que essa prática pode reduzir perdas gestacionais em até 6%, e cerca de 1% em vacas multíparas. A leptospirose está presente em todo o Brasil, mas é mais prevalente em regiões do Centro-Oeste, Norte e áreas úmidas de outros estados.
Vacinação de touros também é também recomendável, uma vez que cerca de 5% da transmissão da leptospirose pode ocorrer via acasalamento, caso o touro entre em contato com vacas infectadas. Assim, o controle preventivo da doença se estende a todo o rebanho, ajudando a preservar a saúde animal e a produtividade.
A leptospirose é uma zoonose, afetando não só o gado, mas também os seres humanos. Portanto, vacinar é uma maneira eficiente de proteger a saúde do rebanho e da população que depende da pecuária.
Fonte: Faesp/Senar
VEJA TAMBÉM:
- Fiscalização do Mapa fecha fábrica clandestina de fertilizantes em São Roque (SP)
- Faesp analisa desempenho do crédito rural nos três primeiros meses do Plano Safra 2024/2025
- Parlamentares e setor agropecuário sulamericano se unem contra a lei antidesmatamento
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.