Vaca morre de maneira quase impossível, imagens fortes!

Um caso chamou a atenção dos internautas e deu o que falar. A morte de uma vaca de uma maneira não muito comum, acabou chamando atenção!

A criação de gado, assim como qualquer outro ser vivo, está a mercê de acidentes. Em alguns casos, esses acidentes acabam se tornando um prejuízo ainda mais para o pecuarista. Por se tratar de animais de grande porte, e com instinto mais rústico, os bovinos podem se deparar com situações complicadas. Dessa vez, a vaca morreu de maneira quase impossível e chamou atenção na internet.

Esses animais, na maior parte, possuem chifres que fazer parte da sua genética. Entretanto, esses chifres podem trazer ainda mais perigo para os animais e para quem faz o manejo deles. Diante disso, uma prática muito comum, principalmente na pecuária leiteira, é a utilização da descorna ou mochação dos animais.

Casos como esse nos fazem alertar o pecuarista. Mesmo que trabalhe com pecuária de corte, onde a checagem dos animais não se faz todo dia, tome cuidado, casos como esse não são isolados, durante os últimos anos de Compre Rural vimos casos parecidos, então tome cuidado, sempre esteja olhando seus animais.

O animal em questão, a vaca morreu com o pé engatado, preso, no próprio chifre. Sim, no próprio chifre. Uma maneira bem inusitada de perder um animal. É quase impossível acontecer situações como essas, podemos até dizer que é uma em um milhão!

O caso aconteceu em uma propriedade localizada em São Miguel do Guaporé, RO. As imagens foram compartilhadas na internet e rápido viralizaram. As pessoas na cidade não sabem das coisas que podem acontecer no campo, acidentes inesperados que qualquer um pode passar.

Afinal, você acha que a prática de mochação dos animais é desnecessária? Práticas como essa, aliadas ao melhoramento genético podem evitar situações como essas. Confira após a imagem como realizar essa prática de forma ética e com bem-estar!

Confira abaixo as imagens que chamaram a atenção na internet:

A descorna é um procedimento que busca eliminar os chifres do animal e tem como objetivo tornar o animal mais dócil, diminuindo a incidência de ataques entre os animais e contra o próprio tratador.

A primeira preocupação para se inciar o procedimento é o bem-estar animal. Para isso é recomendado a utilização de anestésicos locais, por isso todo esse procedimento deve ser feito com acompanhamento de um técnico.

  1. O animal a ser mochado deve ser contido de forma que o mesmo fique imobilizado e deitado.
  2. Enquanto isso o ferro que será utilizado para mochar deve estar sendo aquecido.
  3. Corta-se o pêlo em volta do “botão” do chifre, com uma tesoura. Ajuda também na higiene durante a cicatrização.
  4. Quando o ferro estiver avermelhado, pressiona-o sobre o botão, com movimentos circulares para que a pele não seja queimada.
  5. Queimar o “botão” do chifre com o lado côncavo do ferro até que se atinja as suas bordas, se atendo para a profundidade.
  6. O botão deverá estar queimado e soltando da cabeça do animal.
  7. Com o auxílio de uma faca ou canivete limpo corta-se a parte queimada, com o ferro quente é queimado o local para retirar o botão e cauterizar eventuais hemorragias.
  8. Para finalizar utiliza uma pasta chamada unguento (óxido de zinco e permetrina) que é refrescante e cicatrizante, possui ação larvicida e repelente.
  9. Essa pomada é passada diariamente até total cicatrização.

Vale ressaltar que essa técnica só não é feita quando o chifre é fator de caracterização racial, no caso de gado elite.

Para finalizar um vídeo que retrata bem todo o conteúdo que foi supracitado. Aproveito para parabenizar os integrantes do vídeo: Sr. Barrinha, Dito Rosa e Vinícius, grandes amigos e pecuaristas de grande experiência.

YouTube video

Antes de realizar qualquer procedimento cirúrgico no animal, lembre-se de que ele também é um ser vivo e sente dor. Dessa forma, evite procedimentos desnecessários e quando realizado que seja com comprometimento de preservação do bem-estar.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM