Usinas híbridas de energia solar e biogás gera potencial energético; fonte de energia já contribui com cerca de 7% de toda a matriz de energia elétrica do país
A produção de energia a partir da queima do bagaço da cana de açúcar ou de outros compostos orgânicos é uma prática adotada por boa parte das usinas de açúcar e álcool brasileiras, respondendo por aproximadamente 7% da matriz energética brasileira em termos de potência outorgada. Mas, na maioria dos casos, é prejudicial ao meio ambiente.
Isto permite produzir a própria eletricidade no local de consumo, reduzir perdas e destinar corretamente os resíduos, o que reduz o custo de um insumo que pesa bastante na produção rural.
Mas, esta capacidade pode aumentar ainda mais se combinada com outra fonte de produção de energia, também instalada no mesmo terreno das usinas: sistemas fotovoltaicos.
Trata-se de um novo modelo que combina biogás e energia solar, que está sendo desenvolvido pelo Grupo Alexandria, e terá capacidade para extrair o máximo do potencial de geração das duas fontes: compostos orgânicos e o sol.
- Mais lidas do mês:
- Matador de onça é procurado pela polícia
- Peão a cavalo pega Javali no laço, vídeo é impressionante!
- Resultado da maior caça do javali do Brasil, veja o vídeo!
- Churrasco de fim de ano no Brasil está ameaçado
- Faca de roçadeira escapa e mata boi, imagens fortes
- Arroba do boi bate R$ 206,00 e tem novo recorde!
São as usinas híbridas, que vão elevar o patamar de produção de energia dos produtores rurais. Durante o dia, os painéis fotovoltaicos geram a eletricidade para o funcionamento da usina. Já os resíduos orgânicos gerados, são transformados em biogás, que é armazenados em cilindros ou grandes reservatórios para ser usado nos momentos em que não há radiação solar, ou para abastecer caminhões e máquinas colheitadeiras, por exemplo.
“As usinas poderão gerar 100% de toda a energia que os produtores rurais consomem em suas fazendas, agroindústrias e granjas de forma constante e distribuída, por todo o período de funcionamento, sem interrupção”, explica Alexandre Brandão, CEO do Grupo Alexandria.
Esta combinação da energia já produzida com o biogás, a partir de resíduos orgânicos, com a energia solar, vai potencializar as vantagens já conhecidas: menor custo por ser produzida no mesmo local de consumo, oferta constante também durante o período de entressafra, menor dependência de fontes externas em períodos de seca, com o benefício extra de aliviar os reservatórios, além de dar uma destinação ambientalmente correta para os resíduos orgânicos.
“Em um dos países que recebem a maior irradiação solar do planeta e que possui grandes propriedades rurais com alta produção de resíduos orgânicos, a introdução das usinas híbridas, é uma alternativa natural”, diz Brandão
A propriedade continua gerando eletricidade mesmo no período entressafras, e pode alugar parte da usina para terceiros, mantendo uma renda constante durante todo o ano, com outra vantagem importante: a Alexandria faz toda a gestão dos contratos de locação, ou seja, o produtor rural não precisa de estrutura administrativa para esta atividade.
- Como saber se o seu confinamento é lucrativo?
- Custos da arroba produzida em confinamento
- Quanto custa manter um bovino no sistema de confinamento
- Como estruturar confinamento para 20 cabeças de gado
COP 26
A construção de usinas híbridas solar + biogás deve se tornar uma tendência global, por ser ambientalmente correta e possível de ser instalada também em áreas periféricas de grandes cidades, para aproveitamento do lixo orgânico na produção do biogás.
E será tema de uma palestra de Alexandre Brandão na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 26), que acontecerá na Escócia.