CBOT avança ignorando projeções do USDA dentro das expectativas com suporte em clima precificações sobre os riscos; Confira as informações abaixo!
As negociações do milho têm início de semana morno no mercado físico com a saca em Campinas/SP negociada em R$97,00/sc, mesmo com a colheita atingindo 20% da área de acordo com CONAB. Na B3 os futuros iniciaram movimento de correção diante da pressão da colheita, o contrato setembro/21 encerrou o primeiro pregão da semana em R$96,12/sc com desvalorização de 1,2%.
Os futuros do cereal em Chicago registraram forte valorização desconsiderando o relatório do USDA que projeta a produção de milho dos EUA em 385,6 milhões de toneladas e a recuperação dos estoques locais, tal posicionamento se dá pela desconfiança do mercado quanto as superestimativas de oferta ou subestimativas da demanda. Com valorização diária de 5,8%, o contrato julho encerrou o pregão de segunda-feira em US$6,69/bu.
Boi Gordo
No mercado físico do boi gordo, os frigoríficos ainda estão avaliando o resultado das vendas no varejo neste final de semana prolongado, deixando o mercado andar de lado e o preço da arroba do boi gordo mantendo seus patamares anteriores com negociações a R$ 315,00/@. Na B3, o contrato de outubro/21 fechou o dia cotado a R$ 327,50, obtendo valorização de 0,88%. No mercado atacadista de carne bovina, os preços se mantiveram nominais com poucas variações, portanto, a carcaça casada bovina permanece em R$ 19,60/kg.
Durante os sete primeiros dias úteis do mês de julho/21 foram exportadas 52,99 mil toneladas de carne bovina in natura, avanço de 24,02% ante a última semana de junho. Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado.
O preço pago pelo produto se valorizou e chegou na casa dos US$ 5,35 mil/ton, alta de 3,38% no comparativo semanal. Com isso, os envios aos portos totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em todo o mês de julho de 2020
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Soja
Os preços da soja no Brasil iniciam a semana estáveis nas principais praças do país com dólar e CBOT em movimentos opostos nessa segunda-feira. A saca da oleaginosa segue negociada na casa dos R$ 165,00 em Paranaguá/PR.
Nem a safra norte-americana estimada em 119,9 milhões pelo USDA, acima da expectativa do mercado de 119,05 milhões de toneladas, conteve o movimento de alta nas cotações da oleaginosa em Chicago, suportada pelas especulações sobre as chuvas dos últimos dias e as previsões para as próximas semanas. O contrato julho/21 registrou valorização de 2% e encerrou o pregão da segunda feira em US$14,33/bu.
Fonte: Agrifatto