Na primeira projeção para 2023, o USDA estima aumento médio de 4,31%, índice não muito diferente (4,14%) apontado para os 10 principais importadores.
Em seu último boletim de 2022 sobre o comportamento e as tendências mundiais da carne de frango, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que, pouco superiores a 11 milhões de toneladas, as importações do corrente exercício devem aumentar cerca de 1,65%, índice que sobe para cerca de 4% ao considerar-se apenas os 10 maiores importadores mundiais do produto.
Significativo, esse incremento ocorre a despeito de uma redução da ordem de 17%-18% por parte da China e Arábia Saudita. É que União Europeia e Reino Unido (agora fora da UE) devem ampliar suas importações em 20% e quase 33%, respectivamente, enquanto as do Iraque devem ser 22% maiores.
Na primeira projeção para 2023, o USDA estima aumento médio de 4,31%, índice não muito diferente (4,14%) apontado para os 10 principais importadores. E, neste caso, as maiores contribuições para esse índice de aumento devem vir da recuperação da China e da Arábia Saudita (15,38% e 20% a mais, respectivamente). Ainda assim, os dois países continuarão importando menos que em 2021.
Notar que, em comparação ao que importaram em 2021, no ano que vem Reino Unido e União Europeia tendem a aumentar suas compras em mais de 25%. Se isso se confirmar , ambos devem absorver mais da metade (quase 55%) das 654 mil toneladas adicionais previstas em relação a 2021. Outros 17% desse adicional (112 mil toneladas) terão como destino o Iraque.
Nunca será demais ressalvar que em suas projeções de importação/exportação de carne de frango, o USDA desconsidera pés/patas de frango. Daí a China estar situada apenas como quinto maior importador mundial. Entretanto, projeções do próprio USDA sugerem que as importações chinesas desse item em 2022 devem ficar entre 650 mil e 700 mil toneladas. Ou seja: o maior importador mundial é, na realidade, a China.
Na tabela abaixo, o número entre parênteses após cada país importador indica a posição do país nas exportações brasileiras (período janeiro/setembro de 2022). Como se constata, sete deles estão entre os 10 principais importadores do Brasil e apenas dois se encontram a maior distância (Reino Unido, na 14ª posição; e Iraque, na 21ª). As importações conjuntas da União Europeia (27 países) colocam o bloco como o sétimo maior importador.
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Fonte: AviSite
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