Os Estados Unidos deverão colher 15,342 bilhões de bushels na temporada 2023/24, mesmo volume indicado em agosto.
O destaque da semana no mercado internacional de milho foi a divulgação, na quinta-feira (12), do relatório de setembro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA aumentou um pouco a estimativa da produção americana de milho 2024/25. Os Estados Unidos deverão colher 15,186 bilhões de bushels na temporada 2024/25, acima do volume de 15,147 bilhões de bushels indicado em agosto, e acima dos 15,154 bilhões de bushels previstos pelo mercado.
A produtividade média em 2024/25 deve atingir 183,6 bushels por acres, ante os 183,1 bushels por acres previstos no mês passado e acima dos 182,7 bushels por acre previstos pelo mercado. A área a ser plantada deve ficar em 90,7 milhões de acres, abaixo dos 91,5 milhões de acres previstos em julho. A área a ser colhida foi prevista em 82,7 milhões de acres, sem alterações em relação ao mês passado.
Os estoques finais de passagem da safra 2024/25 foram estimados em 2,057 bilhões de bushels, abaixo do volume de 2,073 bilhões de bushels indicado em agosto e contra os 2,009 bilhões de bushels esperados pelo mercado. As exportações em 2024/25 foram indicadas em 2,300 bilhões de bushels, sem alterações. O uso de milho para a produção de etanol foi indicado em 5,450 bilhões de bushels, também sem alterações.
Os Estados Unidos deverão colher 15,342 bilhões de bushels na temporada 2023/24, mesmo volume indicado em agosto. A produtividade média em 2023/24 deve atingir 177,3 bushels por acres, sem alterações frente ao número estimado no mês passado. A área a ser plantada deve ficar em 94,6 milhões de acres, sem alterações frente ao relatório anterior. A área a ser colhida foi prevista em 86,5 milhões de acres, sem mudanças frente ao mês passado.
Os estoques finais de passagem da safra 2023/24 foram estimados em 1,812 bilhão de bushels, abaixo dos 1,867 bilhões de bushels indicados em agosto e a abaixo dos 1,853 bilhões de bushels esperados pelo mercado. As exportações em 2023/24 foram indicadas em 2,290 bilhões de bushels, contra 2,250 bilhões no mês passado. O uso de milho para a produção de etanol foi indicado em 5,465 bilhões de bushels, contra 5,450 bilhões em agosto.
Dados mundiais
A safra global 2024/25 foi projetada em 1.218,57 milhão de toneladas, abaixo das 1.219,82 milhão de toneladas indicadas em agosto. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2024/25 em 308,35 milhões de toneladas, ante as 310,17 milhões de toneladas indicadas em agosto e abaixo das 309 milhões de toneladas previstas pelo mercado.
A estimativa de safra brasileira é de 127 milhões de toneladas em 2024/25 e a produção da Argentina deve atingir 51 milhões de toneladas, ambos sem alterações frente aos números previstos no mês passado. A Ucrânia teve sua projeção de safra apontada em 27,2 milhões de toneladas na temporada 2024/25, inalterada. A África do Sul teve a safra indicada em 17 milhões de toneladas, sem modificações. A China teve a estimativa de produção em 2024/25 projetada em 292 milhões de toneladas, também sem mudanças ante o relatório passado.
A safra global 2023/24 foi projetada em 1.224,33 milhão de toneladas, ante as 1.223,81 milhão de toneladas indicadas em julho. O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2023/24 em 309,63 milhões de toneladas, acima das 308,52 milhões de toneladas indicadas no mês passado.
A safra dos Estados Unidos em 2023/24 foi indicada em 389,69 milhões de toneladas, sem alterações ante agosto. A estimativa de safra brasileira foi mantida em 122 milhões de toneladas em 2023/24. A produção da Argentina deve atingir 50 milhões de toneladas, estimativa inalterada.
A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 32,5 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra reduzida de 14 milhões de toneladas para 13,7 milhões. A China, por sua vez, teve a estimativa de produção para 2023/24 indicada em 288,84 milhões de toneladas, sem alterações frente ao mês passado.
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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