Urgente: Frigorífico da JBS deve fechar as portas, veja

Segundo as informações preliminares que foram divulgadas, as compras de gado da JBS estão suspensas na região, confira o áudio sobre o possível fechamento do frigorífico!

Segundo informações extraoficiais que a empresa JBS unidade de Ponta Porã MS vai fechar as portas em alguns dias encerrando suas atividades na fronteira. A empresa frigorifica iniciou seus trabalhos em 27/04/2012. A principal atividade dessa empresa é e Abate de Bovinos e fica localizado na Rodovia Ms-164, S/N, KM 7 Chácara Alvorada.

A informação de que o frigorífico da JBS no município de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, irá fechar as portas deixou cerca e 320 trabalhadores daquela indústria apreensivos com o futuro, além dos pecuaristas da região que sofrem com a fecha de diversas unidades!

A empresa já tinha dado três meses de férias coletivas para seus trabalhadores e nesse período começou a circular o rumor que a indústria não mais voltaria a operar.

Essa planta da JBS tem como atividade o abate de bovinos e além dos trabalhadores, os fornecedores de bois da região de fronteira também devem ser afetados. A JBS tinha dado férias coletivas de quase três meses para seus colaboradores e nesse período aumentou os rumores que o frigorifico, um dos mais fortes do Brasil iria fechar e o risco de demissão em massa iria ocorrer. Cerca de 320 pessoas vão ficar sem empregos.

Para Fábio Bezerra, presidente do Sindmassa/MS (sindicato que representa trabalhadores do setor de alimentação de 35 municípios do estado), é mais um fechamento que afeta os trabalhadores do estado, num setor que recebe grandes incentivos com dinheiro público, seja através de isenção fiscal, infraestrutura e financiamento.

“Esses incentivos tem que ter contrapartidas ou fica só um lado sendo beneficiado, o dos empresários, enquanto os trabalhadores perdem e o próprio estado, que deixa de arrecadar,” diz.

O site Brasiguaios divulgou inclusive um áudio que seria o informe sobre o fechamento, que pode ser acessado pelo link abaixo:

Milhares de animais ficaram sem ser abatidos na região

A paralisação da compra de animais e também do abate não tem data para terminar – se é que que vai terminar. As unidades sul-mato-grossenses da JBS ficam nas cidades de Campo Grande (2 unidades), Dourados, Cassilândia, Ponta Porã, Nova Andradina e Naviraí.

Segundo a empresa, os 15 mil funcionários afetados pela paralisação receberão seus salários normalmente até que o caso se resolva.

Juntas, essas 7 unidades abatiam 6 mil animais por dia. A cada semana que esses frigoríficos ficarem fechados, 42 mil animais deixarão de ser mortos lá. A cada mês, 180 mil. Se a paralisação persistir por 3 meses, mais de meio milhão de animais serão poupados.

Outras unidades também fecharam

Os frigoríficos Master Carne e Souza Ramos, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba (RMC), fecharam as portas e demitiram 280 funcionários – 150 e 130 respectivamente. Eles alegam que com a deflagração da Operação Carne Fraca, na qual ambos os frigoríficos estão envolvidos, as vendas despencaram e centenas de pedidos foram adiados.

Na tarde de terça-feira, a unidade da BRF, de Toledo, anunciou férias coletivas para seus 1,7 mil funcionários. O Frigorífico Souza Ramos já esteve envolvido em irregularidades anteriormente por ter supostamente comercializado 14 toneladas de salsichas fora dos padrões e também substituído perus por frangos no fornecimento de merenda escolar no Paraná, em uma operação de 2014.

Logo após vencer o contrato, a BRF – que havia perdido – denunciou a empresa por ela não ter o porte necessário para o fornecimento da quantidade exigida.

Posicionamento da JBS

A JBS decidiu concentrar a produção de carne bovina em suas demais unidades no estado do Mato Grosso do Sul. Aos colaboradores que trabalham na planta de Ponta Porã, a companhia abriu a possibilidade de transferência para as unidades de Anastácio, Naviraí e Nova Andradina, oferecendo uma ajuda de custo para a mudança. A Companhia tem prestado toda a assistência necessária, seguindo a legislação vigente.

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