Trigo fecha em baixa significativa em Chicago, encaminhando mês negativo

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem os dados a evolução da colheita das lavouras de trigo inverno.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços significativamente mais baixos. O mercado foi pressionado pela perspectiva de ampla oferta, com o rápido avanço da colheita do cereal de inverno nos Estados Unidos. Também contribuíram com a queda acentuada das cotações as preocupações com a demanda chinesa e a retração do petróleo em Nova York.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem os dados a evolução da colheita das lavouras de trigo inverno. Até 28 de julho, a ceifa estava apontada em 82% (o mercado esperava 83%).  Na semana passada, eram 76%. Em igual período do ano passado, o número estava em 77% e a média dos últimos cinco anos é de 80%.

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Em relação as condições das lavouras americanas de primavera, segundo o USDA, até 28 de julho, 74% estão entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 75%), 22% em situação regular 4% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, eram 77%, 18% e 5%, respectivamente.

Já sobre a evolução da colheita das lavouras de trigo primavera, até 28 de julho, a ceifa estava apontada em 1%. Em igual período do ano passado, o número estava em 2% e a média dos últimos cinco anos é de 3%.

Segundo analistas ouvidos por agências internacionais, as chuvas recentes sobre o trigo da França elevaram as cotações, incluindo em Chicago. Mas a força da safra estadunidense, bem como os melhores rendimentos na Rússia ofuscaram a intempérie francesa. De qualquer forma, as preocupações com a safra do principal produtor da União Europeia devem persistir, com a colheita ainda atrasada em relação ao ano passado.

Além disso, os traders se posicionam diante do fim do mês. Julho foi um mês difícil para a negociação. Os preços atingiram, recentemente, os menores níveis em quase quatro anos. Os agentes não se mostram confiantes de que uma recuperação possa ocorrer em agosto, conforme os analistas.

No fechamento, os contratos com entrega em setembro eram cotados a US$ 5,24 por bushel, baixa de 7,00 centavos de dólar, ou 1,31%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em dezembro eram negociados a US$ 5,49 por bushel, recuo de 6,25 centavos, ou 1,12% em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Agência Safras

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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