A área destinada ao trigo em 2024 é estimada em 29,5 milhões de hectares. Um ano antes, foram 29,8 milhões.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais altos. O mercado estendeu o movimento de cobertura de posições vendidas deflagrado no início da semana. Os contratos foram impulsionados pela expectativa de uma produção reduzida na Rússia e na União Europeia. Além disso, a demanda crescente pelo produto norte-americano e as condições de tempo seco em algumas regiões dos Estados Unidos contribuíram para fortalecer o avanço nos preços.
A colheita de trigo da Rússia deve cair para 89,8 milhões de toneladas em 2024. Segundo a consultoria SovEcon, no ano passado foram 91,5 milhões de toneladas. A produtividade deve ser menor devido à condição média das lavouras. Além disso, a baixa rentabilidade reduziu o investimento na cultura.
O rendimento médio é projetado em 3,04 toneladas por hectare, contra 3,07 na atual temporada. As condições das lavouras colhidas em 2023 foram consideradas acima da média. A área destinada ao trigo em 2024 é estimada em 29,5 milhões de hectares. Um ano antes, foram 29,8 milhões.
De acordo com agências internacionais, a Coreia do Sul adquiriu 95 mil toneladas de trigo por meio de uma licitação envolvendo os EUA e o Canadá. Além disso, Taiwan também realizou uma compra significativa, adquirindo 109.325 toneladas do produto estadunidense.
No último domingo (26), a UE informou que as exportações de trigo soft durante a atual campanha de comercialização totalizaram 12 milhões de toneladas até o momento – uma redução de 18% em comparação com o ano anterior, sendo atribuída à oferta competitiva da Rússia.
No fechamento, os contratos com entrega em março eram cotados a US$ 5,85 3/4 por bushel, alta de 13,75 centavos de dólar, ou 2,4%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2024 eram negociados a US$ 6,00 3/4 por bushel, ganho de 12,75 centavos, ou 2,16% em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Agência Safras
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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