TOP ranking de preços da arroba no mundo, veja!

O consumo de carne disparou no mundo, trazendo também uma valorização nos preços da arroba, veja quem tem a arroba mais valorizada do mundo!

Os valores da arroba, no Brasil e pelo mundo, estão alcançando patamares recordes, sendo puxados pelo maior consumo de carne e, principalmente, pela Peste Suína Africana – PSA, que acabou dizimando a maior parte do rebanho de suínos no mundo. A China, principal centro consumidor, é um dos principais players no mercado internacional. Mas afinal, onde ela subiu mais e quem tem a arroba mais valorizada do mundo?

Quando avaliamos os maiores exportadores de carne bovina do mundo, temos sete países que se destacam no mercado, por isso, separamos aqui os TOP 7 no ranking de preços da arroba do boi gordo. Confira abaixo!

Não vamos avaliar aqui o sistema utilizado por cada país, intensivo ou a pasto. Além disso, precisamos entender que há diferenças entre os destinos da carne produzida em cada país, mercado interno e externo. Por exemplo, o Brasil destina cerca de 70% da sua carne para o mercado interno, ou seja, apenas 30% é enviado para exportação, cenário que é o inverso na Austrália.

Vamos acabar com a dúvida antes de tudo, a arroba mais valorizada, em termos nominais, está com a Austrália, líder no ranking e uma das grandes potencias no mundo pecuário. Já os nossos Hermanos, a Argentina, é o país com a arroba mais “barata” no atual cenário. E o Brasil?

O Brasil ocupa a quinta colocação, do maior para o menor, com uma arroba atingindo o preço de R$ 263,29 ou US$ 47,10. Lembrando que o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, e dono do maior rebanho comercial do planeta!

Confira a tabela abaixo e veja o ranking de preços da arroba no mundo, do menor para o maior:

Brasil caminha para assumir todas as lideranças

O Brasil será o maior produtor mundial de carne bovina em cinco anos, ultrapassando os Estados Unidos. A projeção é do presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Nabih Amin El Aouar.

“Já somos os maiores exportadores de carne bovina desde 2004 e temos o maior rebanho comercial. Se o cenário se mantiver, até 2025, seremos também os maiores produtores de carne do mundo”, destaca Nabih.

Segundo ACNB, o Brasil assumiu a liderança das exportações de carne bovina em 2004, atingindo 1,17 milhão de toneladas, contra 1,16 milhão/t dos Estados Unidos.

“Em 2019, exportamos 1,9 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 7,7 bilhões. Os EUA venderam 1,43 milhão/t, e a Austrália, cerca de 1,3 milhão/t. A liderança é consolidada”, ressalta presidente da ACNB.

“Quanto à produção entre 2004 e 2019, o Brasil saltou de 8 milhões/t para 10 milhões/t, e os EUA cresceram de 11 milhões/t para pouco mais de 12 milhões de toneladas”, acrescenta o presidente da associação.

Nabih observa que o maior gargalo da pecuária de corte brasileira, hoje, é a falta de padronização das carcaças. “Infelizmente, falta conhecimento a muitos produtores. Por isso, muitas vezes não sabem qual o nível de excelência exigido pelo mercado. Superado esse desafio, tenho confiança que não haverá limites para a carne bovina brasileira.”

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