Com um bom planejamento e ajuda de tecnologias, é possível reduzir riscos e aumentar a eficiência dessa fase fundamental da operação agrícola
Com o avanço da tecnologia, a agricultura vai se ancorando em métodos cada vez mais produtivos. A mecanização da colheita, por exemplo, trouxe uma otimização essencial para as grandes produções, permitindo que o processo fosse feito de forma muito mais rápida e evitando perdas por colheita tardia. Hoje, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 97% da colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil já é mecanizada.
No entanto, estima-se que as perdas nessas produções ainda cheguem a até 10% do rendimento total. Além de fatores naturais difíceis de serem controlados, esse prejuízo também está relacionado à falta de alguns cuidados na produção agrícola, como uma regulagem desatenta ou condução incorreta das máquinas.
Confira quatro dicas para evitar esses problemas e aumentar ainda mais a produtividade da colheita mecanizada.
1 – Faça um planejamento otimizado de colheita
Para chegar a uma colheita otimizada, é necessário ter um bom planejamento traçado desde o momento da pré-plantação.
A escolha da área de produção, a definição da época para plantio e colheita e o cuidado com as necessidades do cultivo, como radiação solar e disponibilidade de água, fazem toda a diferença nos resultados que a colheita trará futuramente.
“O planejamento não evita imprevistos, mas diminui os impactos negativos e permite uma resposta rápida às necessidades da produção”, comenta Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve e fornece soluções digitais para o campo.
Um dos produtos da empresa, o HxGN AgrOn Planejamento de Colheita, possibilita a elaboração de um plano otimizado para essa fase da produção. A tecnologia define o período ideal de corte das áreas segundo critérios e restrições varietais, operacionais e logísticos. A partir da configuração de parâmetros, o gestor constrói um plano de colheita considerando questões como produção estimada por área, curvas de maturação, distribuição geográfica, previsões meteorológicas e até mesmo a demanda da indústria.
Do início ao final da safra, ainda é possível monitorar os resultados e reprogramar cenários conforme a necessidade.
2 – Esteja atento às regulagens das máquinas agrícolas
Regular as colheitadeiras com configurações adequadas ao cultivo e à área de produção é fundamental para não comprometer a safra.
Além disso, os operadores precisam estar atentos para não ultrapassar a recomendação de velocidade das máquinas. Quando isso ocorre, há perdas e redução da rentabilidade da produção.
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Hoje, já existem tecnologias que atuam em um controle remoto e centralizado de operações, permitindo que se faça um acompanhamento dos ajustes das máquinas agrícolas em tempo real mesmo à distância.
“Esse acompanhamento permite que sejam feitas intervenções rápidas sempre que necessário. No caso do HxGN AgrOn Sala de Controle, por exemplo, a própria solução emite notificações e alertas de irregularidades, incidentes e problemas de desempenho de máquinas para os operadores em tempo real. É possível, inclusive, ajustar o software para emitir um alarme quando alguma máquina está acima da velocidade estipulada “, explica Bernardo.
3 – Tenha precisão no trajeto das máquinas
Outra ação que pode ajudar na produtividade da colheita mecanizada é o controle de tráfego para que as máquinas não passem por cima das linhas de cultivo e comprometam a produção.
“Para otimizar esse controle, é importante investir em tecnologias que ajudem na orientação das máquinas para a execução de rotas no alinhamento planejado, como o piloto automático”, enfatiza o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon.
O sistema de navegação automatizada HxGN AgrONn Piloto Automático garante precisão para que as máquinas passem exatamente no alinhamento projetado, o que evita o pisoteio das linhas, reduz a repetitividade do trajeto e diminui a compactação do solo.
4 – Sincronize o maquinário agrícola para uma colheita mais eficiente
Na hora da colheita, a automação do maquinário pode evitar paradas e atrasos na operação, garantindo mais eficiência.
Para Bernardo de Castro, “colhedoras paradas significam perda de produtividade, capacidade ociosa e desperdício de tempo. Por isso, investimos no desenvolvimento de uma solução que busca tornar os processos de corte, carregamento e transporte fluídos”.
O produto, HxGN AgrOn Alocação Dinâmica de Transbordo, sincroniza a movimentação do trator transbordo com o ritmo de corte das colhedoras, indicando o momento ideal de deslocamento para que se reduza o tempo de parada das colhedoras e não se interrompa o corte. Com isso, o tempo de operação de uma máquina colhedora pode ter um aumento de até 50% no dia.