Desde o início deste mês, a alta mais expressiva no mercado do boi gordo foi verificada no Tocantins, onde a cotação teve alta de 11,0%, ou R$18,50/@.
A oferta limitada de animais terminados tem sido o principal vetor de pressão de alta das cotações.
Para o curto prazo, com as pastagens em boas condições e a possibilidade de retenção das boiadas, associado a uma possível melhora de consumo com o feriado de Carnaval na próxima semana, mantém a expectativa de manutenção do viés positivo para o boi gordo.
Segundo Safras&Mercado
O mercado físico do boi gordo seguiu com preços estáveis nesta terça-feira, 19. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a pressão de alta perdeu força, conforme o esperado, diante da desaceleração do consumo de carne bovina natural de final de mês.
Por outro lado, o analista Fernando Henrique Iglesias afirma que as pastagens apresentam ótimas condições, permitindo que os pecuaristas adotem a retenção do boi por mais tempo no campo como estratégia recorrente, o que mantém a oferta de animais terminados restrita e evita queda nos preços.
Em São Paulo, os preços do mercado à vista permaneceram em R$ 204 a arroba. Em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 196. Em Dourados (MS), os valores seguiram em R$ 195. Em Goiânia (GO), o preço indicado ficou em R$ 195 por arroba. Já em Cuiabá (MT), a arroba seguiu em R$ 183.
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No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “O arrefecimento da demanda no decorrer da segunda quinzena do mês não deixa espaço para altas nos preços. Além disso, o consumidor final parece incapaz de absorver novos reajustes da carne bovina neste momento, o que simplesmente pode direcionar o consumo para outras proteínas de origem animal, principalmente a carne de frango”, analisa Iglesias.
Nesta terça, o corte traseiro seguiu em R$ 14,65 o quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,95 por quilo. Já o corte dianteiro R$ 12,70 por quilo.
Compre Rural com informações da Scot Consultoria e Canal Rural