Serão ofertados 200 exemplares das raças Nelore e Brangus em tradicional leilão, criados com base na funcionalidade e na alta qualidade genética.
Todo ano, o pecuarista José Luiz Niemeyer dos Santos seleciona os seus melhores animais para participarem do principal evento de sua fazenda: o Leilão Terra Boa. E, neste ano, os preparativos já estão a todo vapor. No próximo dia 7 de julho, serão levados a remate cerca de 200 animais: 60 lotes individuais de touros, dois megalotes com 15 animais cada, e 30 fêmeas PO da raça Nelore, além de 50 touros e 30 fêmeas Brangus.
“Nesse ano, ampliamos o nosso tradicional leilão, que reúne um gado extremamente bonito, com muito racial e funcionalidade. Haverá megalotes para quem precisa de touros comerciais, lotes individuais e de fêmeas Nelore e Brangus, o chamado batidão da Terra Boa”, anuncia José Luiz Niemeyer.
Todos os animais da Fazenda Terra Boa têm pedigree fechado na propriedade. O rebanho Nelore é avaliado pela ANCP e pelo PMGZ, com Ultrassonografia de Carcaça, e tem o Registro Definitivo. O rebanho Brangus é avaliado pela Natura/Gensys e também é registrado. “Fornecemos aos criadores e investidores todas as informações possíveis para facilitar a sua decisão, para que eles possam comprar aquilo que eles precisam, que eles querem”, fala Niemeyer.
O trabalho de seleção da Fazenda Terra Boa busca alternativas técnicas para o desenvolvimento de um rebanho funcional. A melhoria contínua nos processos produtivos e a evolução genética sempre foi o foco da criação, sem deixar de lado a morfologia dos animais e suas características raciais, importantes para a preservação da raça. “O Nelore se impôs no clima tropical pela funcionalidade. E isso ele não pode perder nunca”, decreta José Luiz Niemeyer.
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O leilão Terra Boa será realizado no dia 7 de julho (domingo), a partir das 13 horas, na sede da fazenda, em Gurararapes (SP). Com organização da Central Leilões, o evento será transmitido pelo Canal Rural.
Sobre a Fazenda Terra Boa
Em 1950, a Fazenda Terra Boa iniciou sua criação de bovinos com um rebanho comercial e, quatorze anos depois, investiu nas primeiras matrizes Nelore puras. Em 1965, nasceu o produto RGN 001 da seleção Nelore Terra Boa. Em 1992, o criatório ingressou no Programa Nelore Brasil da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e, em 2003, adquiriu um rebanho comercial da raça Brangus, em Mato Grosso do Sul.
Satisfeitos com as qualidades da raça (precocidade, boa habilidade materna, fertilidade, rusticidade e características funcionais), em 2008, a cabeceira das novilhas foi para a Terra Boa, dando início ao trabalho de seleção do Brangus JT. Para aumentar a qualidade, a eficiência e a produtividade nos rebanhos das raças Nelore e Brangus, em 2015, a fazenda aderiu aos programas Qualitas e Natura/Gensys, validados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por intermédio da certificação CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção). Campeã em sustentabilidade desde a origem (em 1958, ganhou o troféu “Fazenda Conservacionista do Estado de São Paulo”), a Terra Boa mantém 1.688 hectares com áreas de preservação, pastagens e de cultivo de cana-de-açúcar (Integração Lavoura-Pecuária).