Tensão pré-USDA, relatório deve ser divulgado hoje

Preços em Chicago tem movimentos distintos diante da expectativa com o relatório do USDA; reços da soja em Paranaguá/PR seguem sustentados em R$ 172,00/sc.

Apesar do indicador de negócios em Campinas/SP registrar redução dos preços da saca para o nível de R$ 96,00/sc. Na região Centro-Oeste os preços ainda não indicam redução e os negócios são tímidos. As cotações do cereal na B3 encerraram a quarta-feira em desvalorização diante do início pontual da colheita, assim o contrato para julho/21 recuou 0,4% no dia valendo R$ 94,06/sc.

Em Chicago, as cotações do milho encerraram o dia em ligeira valorização com dados positivos sobre a produção de etanol nos EUA contrabalanceando a melhora do clima. O contrato com vencimento em julho/21 registrou avanço de 1,6% e encerrou o dia cotado a US$ 6,91/bu.

Boi gordo

O boi gordo continua com a oferta restrita no mercado físico e o preço da carcaça bovina se sustenta na maioria dos estados brasileiros. Em São Paulo, a arroba está sendo negociada na média dos R$ 318,00. Apesar de encontrar certa resistência para romper a barreira dos R$ 320,00/@, há expectativa de valorização no curto prazo. Na B3, o dia foi de correção, com o vencimento para outubro/21 recuando 1,55%, ficando cotado a R$ 330,90/@, o menor valor dos últimos 30 dias.

No comércio varejista as vendas de carnes desossadas foram consideradas razoáveis. Os cortes já conseguem absorver pequenos ajustes positivos dos preços e escoam com maior fluidez. No atacado, os cortes provenientes do dianteiro bovino encontram maior liquidez, devido ao preço mais barato do produto final para o consumidor. As expectativas de novos reajustes crescem no mercado atacadista da carne bovina

Soja

Os preços da soja em Paranaguá/PR seguem sustentados em R$ 172,00/sc se equilibrando nos movimentos de dólar e Chicago.

A possibilidade de melhora das chuvas no Meio-Oeste dos EUA combinada com o movimento de correção ante ao relatório do USDA que será divulgado amanhã, trouxe desvalorização para as cotações da oleaginosa na quarta-feira. O contrato para julho/21 recuou para US$ 15,63/bu registrando desvalorização diária de 1,1%

Fonte: Agrifatto

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