
Izabella Teixeira sugeriu mudanças na política ambiental do Brasil para que o País tenha mais força em negociações com outras nações; Veja!
A ex-ministra do Meio Ambiente e atual copresidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira, sugeriu mudanças na política ambiental do Brasil para que o País tenha mais força em negociações com outras nações. “O tempo não é de passar a boiada, é de rastrear a boiada”, disse ela durante o evento online “A NDC brasileira no Acordo de Paris”, do Agroicone.
“Se o Brasil afirma seu caminho, tem agenda robusta de bioenergia, entende o que quer com isso, a briga conosco vai ser difícil. Vai ter briga, mas vai ser difícil”, disse Izabella, que foi ministra dos governos Lula e Dilma Rousseff.
Quanto à situação das terras, a ex-ministra afirmou que “não é o Cadastro Ambiental Rural que é estratégico, é o Programa de Regularização Ambiental”. “É ele que separa o joio do trigo, que mostra quem está regular e quem não está”, disse ela. “Eu sei porque fiz os dois.”
- Confira o andamento da colheita da soja no Brasil
- São Paulo registra temperatura recorde para o mês de março
- Peixe: A “Carne de Frango” do futuro?
- Brasileiro está colocando mais peixe nas refeições, mostra anuário da piscicultura
- Estudo mostra carrapaticidas mais suscetíveis a resistência dos carrapatos
Izabella Teixeira também sinalizou que os intervalos entre crises hídricas no País têm diminuído.
“Em 2014 eu enfrentei a crise da Cantareira (sistema que abastece a Grande São Paulo). Antes disso, a maior seca tinha sido em 1954. Voltou em 2014 e, menos de dez anos depois, volta de novo. Tem algo de errado. Continuem a desmatar para ver o que vão pagar de conta”, alertou.
Fonte: Estadão Conteúdo