Tecnologia vai acabar com o capim-capeta; Entenda melhor

Por mais de duas décadas, produtores têm lutado contra essa praga, cuja resistência aos herbicidas convencionais tem sido um obstáculo significativo. No entanto, uma nova esperança surge com o desenvolvimento do Top Ultra pela Agrozoo, um produto inovador que promete uma solução eficaz e sustentável para controlar o capim capeta; confira

A pecuária brasileira, pilar essencial da economia agrícola do país, enfrenta desafios substanciais que ameaçam sua produtividade e sustentabilidade. Entre esses desafios, destaca-se o persistente problema do capim capeta (Urochloa plantaginea), uma erva daninha de crescimento rápido e raízes profundas que compete agressivamente por água e nutrientes nas pastagens. Por mais de duas décadas, produtores têm lutado contra essa praga, cuja resistência aos herbicidas convencionais tem sido um obstáculo significativo.

No entanto, uma nova esperança surge com o desenvolvimento do Top Ultra pela Agrozoo, um produto inovador que promete uma solução eficaz e sustentável para controlar o capim capeta. Neste artigo da Compre Rural, exploraremos em detalhes como o Top Ultra está transformando a batalha contra essa planta invasora e quais são suas perspectivas para o futuro da pecuária brasileira.

Por que é tão prejudicial?

capim capeta

O capim capeta (Urochloa plantaginea) é uma planta daninha extremamente prejudicial para a pecuária devido à sua alta taxa de infestação e agressividade competitiva. Cada touceira pode produzir até 200 mil sementes, permitindo uma rápida colonização das pastagens. Essa proliferação desenfreada resulta em uma ocupação massiva das áreas destinadas às forrageiras, como a braquiária e o capim Mombaça, essenciais para a alimentação do gado.

O capim capeta possui um sistema radicular profundo e extenso, quatro vezes maior que o das gramíneas cultivadas para alimentação bovina, o que lhe permite absorver grandes quantidades de água e nutrientes do solo. Essa competição intensa esgota os recursos do solo, enfraquecendo as pastagens produtivas e levando-as à morte. Além disso, o capim capeta não é palatável para o gado e não possui valor nutricional, o que significa que o rebanho não o consome, resultando em áreas de pastagem inutilizadas.

A presença dessa planta daninha reduz significativamente a disponibilidade de alimento de qualidade para o gado, afetando diretamente a saúde e produtividade dos animais. O controle do capim capeta é desafiador, pois os métodos tradicionais, como herbicidas químicos, têm mostrado baixa eficácia e ainda podem danificar as pastagens desejáveis devido à fitotoxicidade. Esses fatores combinados fazem do capim capeta uma das maiores ameaças à sustentabilidade e eficiência da pecuária no Brasil, exigindo soluções inovadoras e eficazes para seu controle.

Entenda melhor sobre o Top Ultra

Foto: Divulgação

O Top Ultra, desenvolvido pela Agrozoo, representa um marco na luta contra o capim capeta, oferecendo uma solução inovadora e altamente eficaz para um problema que tem atormentado os pecuaristas brasileiros por mais de duas décadas. Este produto se destaca por sua formulação completamente natural, composta por vegetais, enzimas e nutrientes, evitando assim os componentes químicos tradicionais que frequentemente causam fitotoxicidade e danificam a pastagem destinada ao consumo animal.

A sua eficácia em eliminar o capim capeta chega a impressionantes 95%, uma taxa significativamente superior às soluções químicas convencionais, visto que ele atua diretamente na raiz da planta daninha, garantindo que a infestação seja completamente erradicada. O produto pode ser aplicado tanto por métodos terrestres quanto aéreos, proporcionando flexibilidade e eficiência operacional.

Para aplicação terrestre, recomenda-se a mistura de 1 litro do produto com 200 litros de água por hectare, enquanto na aplicação aérea, as quantidades são ajustadas para otimizar a distribuição. Essa versatilidade na aplicação torna-o adequado para propriedades de diferentes tamanhos e capacidades.

Importância do combate ao capim capeta

Foto: Portal Giro do Boi

O combate ao capim capeta (Urochloa plantaginea) é de vital importância para a pecuária brasileira, pois esta planta daninha representa uma ameaça significativa à produtividade e sustentabilidade das pastagens. A presença do capim nessas áreas resulta em uma competição desleal por recursos essenciais como água e nutrientes, levando ao enfraquecimento e eventual morte das forrageiras que são vitais para a alimentação do gado.

Sem um controle eficaz, essa invasão pode causar uma redução drástica na produção de pasto de qualidade, comprometendo a saúde e o desenvolvimento dos rebanhos. Isso, por sua vez, impacta negativamente a produção de carne e leite, afetando a lucratividade dos pecuaristas e a segurança alimentar. Além dos impactos diretos sobre a produtividade das pastagens e a saúde do rebanho, impõe desafios econômicos significativos aos produtores.

Melhores estratégias para cuidar do pasto

limpeza de pasto e lei
Foto: Divulgação

Cuidar adequadamente do pasto é fundamental para garantir a saúde e produtividade do rebanho. Aqui estão algumas das melhores estratégias para a manutenção eficiente das pastagens:

Rotação de pastagens: A rotação de pastagens é uma prática que envolve alternar os animais entre diferentes áreas de pastagem. Isso permite que uma área específica descanse e se recupere enquanto os animais se alimentam em outra. Essa estratégia ajuda a evitar o sobrepastoreio, promove o crescimento saudável das plantas forrageiras e reduz a infestação de plantas daninhas como o capim capeta. Além disso, a rotação de pastagens melhora a distribuição de nutrientes no solo, já que o esterco dos animais é espalhado por toda a área.

Manejo integrado de pragas: O manejo integrado de pragas (MIP) é uma abordagem abrangente que combina diferentes métodos para controlar as plantas daninhas. No caso do capim capeta, isso pode incluir o uso de produtos biológicos como o Top Ultra, combinado com práticas culturais e mecânicas, como capina manual e controle de sementes invasoras. O MIP visa reduzir a dependência de herbicidas químicos, promovendo métodos mais sustentáveis e eficazes.

Adubação e calagem: A aplicação correta de fertilizantes e calcário é essencial para manter a fertilidade do solo e promover o crescimento vigoroso das plantas forrageiras. A adubação fornece os nutrientes necessários para as plantas, enquanto a calagem corrige a acidez do solo, melhorando a disponibilidade desses nutrientes. Um solo bem nutrido e balanceado ajuda a pastagem a competir mais eficazmente com plantas daninhas e a se recuperar rapidamente após o pastoreio.

Escolha de espécies forrageiras adequadas: Selecionar as espécies forrageiras mais adequadas para as condições climáticas e de solo da região é crucial. Espécies como a braquiária e o capim Mombaça são conhecidas por sua resistência e alto valor nutritivo. Plantas bem adaptadas tendem a crescer mais vigorosamente, cobrindo o solo de forma mais eficaz e dificultando o estabelecimento de plantas daninhas como o capim capeta.

Monitoramento e manutenção regular: Manter um programa regular de monitoramento do pasto permite identificar problemas precocemente e agir antes que se tornem graves. Isso inclui a inspeção visual para detectar sinais de infestação por plantas daninhas, pragas ou doenças, bem como a análise periódica do solo para monitorar sua fertilidade e composição. Intervenções rápidas e precisas, baseadas em dados concretos, são essenciais para manter a pastagem saudável e produtiva.

Perspectivas para o futuro da pecuária brasileira

Apesar dos desafios, o futuro da pecuária brasileira é promissor, especialmente com os avanços tecnológicos e a implementação de práticas sustentáveis que estão transformando o setor. A introdução de soluções inovadoras como o Top Ultra, que combate eficazmente o capim capeta sem causar danos à pastagem, representa um marco significativo. Com uma maior eficácia no controle de plantas daninhas, os pecuaristas podem esperar uma recuperação rápida das pastagens, resultando em uma alimentação mais abundante e nutritiva para os rebanhos. Esta melhoria direta na qualidade das pastagens se traduz em maior produtividade e rentabilidade para os produtores.

Além das soluções para controle de pragas, a pecuária brasileira está se beneficiando de tecnologias emergentes que promovem a eficiência e a sustentabilidade. A utilização de drones e sistemas de monitoramento por satélite permite uma gestão precisa das pastagens, identificando áreas problemáticas e monitorando a saúde do solo em tempo real. Essas tecnologias permitem uma intervenção mais rápida e eficaz, reduzindo perdas e otimizando o uso de recursos. A integração de dados e a automação de processos estão facilitando a adoção de práticas de manejo mais refinadas, que não apenas aumentam a produtividade, mas também minimizam o impacto ambiental.

O compromisso crescente com a sustentabilidade também está moldando o futuro da pecuária no Brasil. Práticas como a rotação de pastagens, a utilização de adubos orgânicos e a recuperação de áreas degradadas estão se tornando mais comuns. Estas práticas não só melhoram a saúde do solo e das plantas, mas também contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando a pecuária brasileira com os objetivos globais de sustentabilidade. Com o apoio de políticas públicas favoráveis e a adoção crescente de inovações tecnológicas, a pecuária brasileira está bem posicionada para continuar crescendo de maneira sustentável, garantindo a segurança alimentar e a viabilidade econômica para as futuras gerações.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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