Apesar da colheita da segunda safra em andamento, os preços do cereal firmaram no mercado interno a partir de meados de julho, com as recentes revisões para baixo da produtividade da segunda safra.
O volume de negócios foi pequeno na última segunda-feira (30/7). Muitos frigoríficos estavam fora das compras. De qualquer forma, o mercado do boi gordo está firme.
O lento escoamento de carne bovina permite aos frigoríficos trabalharem com escalas de abate enxutas e, pontualmente, possibilita que compradores ofertem preços menores do que o observado nos últimos dias.
Após registrarem em junho o pior desempenho desde janeiro de 2011, as exportações brasileiras de carne bovina in natura parecem caminhar para uma recuperação em julho.
A cotação da arroba do boi gordo deve aumentar 6% até o final deste ano, valorização aquém das expectativas de analistas e resultado da maior oferta de animais que atrasou o começo da entressafra.
Ofertas de compra acima da referência são cada vez mais comuns e o cenário é de pressão de alta no mercado do boi gordo na maioria das praças pecuárias pesquisadas.
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