Sucuri arrependida de engolir suposto ‘parceiro’ faz gesto inédito; vídeo

Pescador filma momento em que sucuri, as margens de rio em Goiás, regurgita possível parceiro macho e o deixa livre para seguir em frente

“Não tem lógica não.” Espanto de pescador foi registrado em uma pescaria no município de Itarumã, Goiás. Segundo informações do próprio autor do vídeo foi no Alagado Rio Verdinho. No vídeo é possível ver uma sucuri bem grande em um processo de regurgitamento, normalmente um mecanismo de defesa para poder fugir mais rápido de um suposto predador.

“Há alguns dias tive a oportunidade desse encontro. Sem dúvida nenhuma um presente de Deus e da natureza. Acredito que uma cena rara de se ver! Uma sucuri gigante regurgitando outra menor. Fiquei sem entender nada. Apenas contemplei!” – diz o orgulhoso pescador, Marcelo Parreira.

Segundo o próprio autor do vídeo o encontro com a sucuri foi o mais inusitado de sua vida.

Segundo o youtuber e biólogo Henrique, especialista em cobras, as sucuris são animais canibais e podem se alimentar de outras serpentes, tanto da mesma quanto de espécies diferentes.

Foto: Reprodução

Conforme o biólogo, a situação é mais comum em épocas de acasalamento. Em outras situações, foram registrados casos de sucuris fêmeas que escolheram um macho para devorar.

“Elas acasalam em bolo, fica um bolo de macho, ela escolhe um e devora. Também já foi relatado para sucuris em cativeiro, quem cria sucuri, que de vez em quando some uma cobra, se for criada junto, uma jiboia, uma píton ou sucuri”, explicou.

Henrique ainda disse que é provável que a cobra que devorou a outra seja uma fêmea, e a presa um macho ou uma fêmea juvenil, por ser menor.

Além disso, o biólogo explicou que serpentes começam a se alimentar sempre da cabeça das presas, para evitar problemas com as garras, cascos e chifres dos outros animais. Mas, nesse caso, como não há patas, ela pode ter começado a comer pela cauda.

Sendo assim, o que pode ter acontecido, é que a sucuri “sufocou, a outra cobra desmaiou e ela começou a comer pela cauda”. Mas, nesse processo, o movimento dos órgãos internos da serpente maior “pode ter feito algo como uma leve massagem cardíaca, ou como um estímulo”.

“A outra cobra não estava completamente morta. Ela foi devorada e quando estava quase toda devorada, ainda respirando, simplesmente acordou e começou a querer sair. E isso pode causar o refluxo. Essa é a melhor hipótese que explicaria esse momento”, analisou.

Confira o vídeo:

O pescador também publicou no Youtube o vídeo completo, para assistir clique aqui.

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