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A disponibilidade do cereal poderá mudar significativamente de acordo com o andamento da 2ª safra, podendo refletir nas exportações.
Com o avanço da colheita no Sul do país apontando bons rendimentos no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a primeira safra de milho foi revisada para cima em nova estimativa divulgada pela StoneX, subindo 4,3% em comparação ao relatório de fevereiro, alcançando 26,5 milhões de toneladas.
“Como a safra gaúcha de milho é plantada mais cedo, a seca não resultou em prejuízos, como no caso da soja”, explicou o analista de inteligência de mercado do grupo, Raphael Bulascoschi.
Em relação à segunda safra, a StoneX realizou uma revisão positiva de 0,4% em comparação ao mês passado, com a produção estimada ficando em 102,1 milhões de toneladas. Esse pequeno aumento foi resultado de leves incrementos de áreas em Pará, Tocantins e Maranhão, com alguns ajustes marginais de produtividade.
“Muita coisa ainda pode mudar em relação à safrinha, com o recente clima muito quente e mais seco em algumas regiões já trazendo preocupações. Com isso, as condições climáticas nas próximas semanas e meses serão centrais para definir o tamanho da safra”, alerta o analista Raphael Bulascoschi.
Como a safrinha ainda está no começo, a oferta de milho poderá mudar significativamente, situação que também tende a se refletir nas exportações, uma vez que é o milho da segunda safra que alimenta os embarques brasileiros.
A produção total de milho 24/25 foi estimada pelo grupo em 130,9 milhões de toneladas, aumento de pouco mais de 1% frente ao mês passado, como resultado principalmente das boas perspectivas para a primeira safra.
Sem alterações nas variáveis de demanda, com o aumento na oferta, os estoques finais foram elevados. Caso uma safra ao redor de 130 milhões de toneladas se confirme, a tendência seria de um balanço de oferta e demanda confortável.
Fonte: StoneX
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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