“O papel do poder público é dar apoio tanto aos produtores quanto aos consumidores de milho em momentos como esse, jamais restringir as alternativas de comercialização da safra.” destacou a presidente da SRB.
A Sociedade Rural Brasileira vem a público reforçar que é contrária a qualquer tipo de taxação do agronegócio e defende que seja rejeitado o Projeto de Lei 2814/21 que pretende estabelecer um imposto de 15% sobre as exportações de milho.
A proposta que tramita na Câmara Federal, de autoria da Deputada Federal Soraya Manato (PSL/ES), alega que a alta no preço do milho nos últimos anos tem levado muitos produtores a preferir o mercado externo, prejudicando o abastecimento nacional. Se aprovado, o imposto de 15% sobre as exportações de milho ficaria em vigor até 31 de dezembro de 2022.
“Não podemos concordar com este tipo de proposta. Precisamos de incentivos ao crescimento do agronegócio, para que todas as cadeias produtivas sigam gerando riquezas ao país e garantindo alimentos na mesa do brasileiro”, destacou a presidente da SRB, Teresa Vendramini.
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A dirigente lembra que a safra 2021/2022 foi marcada pela seca na região Sul do Brasil, com prejuízos para milhares de produtores, que perderam até 60% da produção em algumas áreas, sem contar a alta nos custos de produção. “O papel do poder público é dar apoio tanto aos produtores quanto aos consumidores de milho em momentos como esse, jamais restringir as alternativas de comercialização da safra”, acrescentou Vendramini.
O projeto tramita em caráter conclusivo e passará pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A SRB fará um apelo aos parlamentares para que rejeitem este projeto.
Fonte: Sociedade Rural Brasileira