Os preços voltaram a avançar e, segundo os analistas, devem permanecer em patamares elevados, com grande sustentação na oferta restrita do grão!
Com a valorização do dólar, prêmio e futuros em Chicago a soja avança no mercado físico brasileiro, sendo vendida na casa dos R$ 191,00/sc em Paranaguá/PR. A quebra de safra da oleaginosa na América do Sul continua a preocupar o mercado impulsionando valorização nos futuros de soja na CBOT. O vencimento mar/22 ficou cotado a US$ 15,92/bu, valorização de 0,28%.
O USDA anunciou ainda a venda de 132 mil toneladas de soja americana por parte dos exportadores privados para destinos não revelados. A atenção neste momento se volta para a demanda global do produto e os estoques diante das quebras de safra ao redor do mundo.
Os preços da soja subiram em mais um dia de negócios pontuais no mercado físico brasileiro. A alta de Chicago e do dólar contribuíram para a elevação. O comprador elevou suas ofertas diante de uma maior necessidade, mas o produtor segue retraído e espera por condições ainda melhores.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 204,00 para R$ 205,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 203,00 para R$ 204,00
– Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 204,00 para R$ 205,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 188,00 para R$ 192,50 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 193,00 para R$ 198,00
– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 178,00 para R$ 179,00
– Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 186,00 para R$ 187,00
– Rio Verde (GO): a saca aumentou de R$ 180,00 para R$ 181,00
Soja em Chicago
Negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam a quinta-feira com preços em leve alta. A sessão foi marcada por muita volatilidade. A forte demanda pelo produto dos Estados Unidos e as preocupações com a safra sul-americana deram sustentação aos preços.
Mas a queda do petróleo e o clima de aversão ao risco no financeiro limitaram a alta e até pressionaram as cotações em alguns momentos. Os riscos de conflito na Ucrânia aumentaram, pesando sobre ações e commodities – com exceção daquelas que podem ter o abastecimento interrompido, como o trigo – e sustentando o dólar frente a outras moedas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou exportações semanais americanas de 2,89 milhões de toneladas na semana encerrada no dia 10 de fevereiro. O número ficou próximo do patamar máximo das estimativas do mercado, que oscilavam entre 1 milhão e 3,1 milhão de toneladas.
O USDA anunciou ainda a venda de 132 mil toneladas de soja americana por parte dos exportadores privados para destinos não revelados.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 4,50 centavos de dólar por bushel ou 0,28% a US$ 15,92 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,96 por bushel, com ganho de 4,75 centavos ou 0,29%.
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Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,20 ou 0,04% a US$ 449,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 66,81 centavos de dólar, com alta de 0,16 centavo ou 0,23%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,1670, com alta de 0,72%. Após sucessivas quedas, a moeda norte-americana foi afetada pela forte aversão global ao risco, acarretada pela tensão entre Ucrânia e Rússia.