Cotações foram pressionadas por mais um dia de perdas em Chicago e de recuo do dólar, com isso preços da soja caem e negociações travam; veja!
A pressão de baixa no mercado internacional trouxe recuos para os preços da oleaginosa no mercado doméstico, levando a saca em Paranaguá/PR a recuar para R$189,00/sc. A oleaginosa em Chicago também registrou um movimento de liquidação das posições e realização de lucros. Com desvalorização diária de 1,26%, o vencimento março/22 encerrou o pregão em US$15,51/bu.
Os preços da soja recuaram nas principais praças do país nesta terça-feira (15). As cotações foram pressionadas por mais um dia de perdas em Chicago e de recuo do dólar. O vendedor, que já estava retraído, sumiu do mercado.
O foco dos produtores está voltado para as lavouras e em duas frentes: no Sul, aguardando por chuvas, que devem retornar a partir do dia 20 e aliviar a situação de seca; no Sudeste para cima, o foco é o avanço da colheita.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos recuou de R$ 206,00 para R$ 204,00
– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 205,00 para R$ 203,00
– Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 205,00 para R$ 204,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 186,00 para R$ 185,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 191,00 para R$ 190,00
– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 182,00 para R$ 180,00
– Dourados (MS): a cotação caiu de R$ 185,00 para R$ 183,00
– Rio Verde (GO): a saca recuou de R$ 180,00 para R$ 177,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O desempenho de outros mercados, em meio à possibilidade de uma saída diplomática para o impasse na Ucrânia, serviu de pretexto para mais um dia de realização de lucros.
Com a menor tensão no Mar Negro, o preço do petróleo caiu quase 4%, liderando a queda generalizada no mercado de commodities. Milho e trigo, produtos que seriam atingidos mais diretamente por uma possível interrupção no abastecimento daqueles países, também tiveram perdas acentuadas. A soja seguiu o direcionamento.
O resultado do esmagamento de janeiro nos Estados Unidos também ajudou na pressão. A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o processamento atingiu 182,216 milhões de bushels em janeiro, ante 186,438 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,677 milhões.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 18,75 centavos de dólar por bushel ou 1,19% a US$ 15,51 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,55 3/4 por bushel, com perda de 18,75 centavos ou 1,15%.
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Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 9,60 ou 2,14% a US$ 438,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 65,63 centavos de dólar, com alta de 0,18 centavo ou 0,27%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,1810, com queda de 0,72%. A moeda norte-americana perdeu durante toda a sessão, refletindo o aumento do diálogo na tensão entre Ucrânia e Rússia, e o forte fluxo estrangeiro no Brasil.
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