Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 11,25 centavos ou 0,85% a US$ 13,27 por bushel.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos, revertendo as perdas iniciais. O clima no Brasil segue no radar, mas hoje o bom desempenho do petróleo e a demanda firme pelo produto americano ajudaram na recuperação.
O mercado absorve novas medidas argentinas. A decisão da Argentina de aumentar a alíquota de exportação, as chamadas retenciones, para os subprodutos do complexo soja pegou o mercado de surpresa. Realmente surpreende, mas não muda muita coisa, adverte o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez.
O governo da Argentina implementará um novo esquema de impostos sobre exportações. Foi anunciado o aumento da alíquota de 31% para 33% para os subprodutos da soja.
“É claro que a decisão atrapalha. A Argentina teria ainda mais força com alíquota igual ou menor”, comenta o analista, acrescentando que a decisão foi para compensar a perda de arrecadação com a redução em outros produtos.
Para o consultor, o aumento de apenas dois pontos percentuais no imposto ainda vai manter o país competitivo no cenário exportador. “É ruim para a Argentina, mas ela não vai deixar de exportar farelo e óleo”, finaliza.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.411.567 toneladas na semana encerrada no dia 14 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 999.790 toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 11,25 centavos ou 0,85% a US$ 13,27 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,40 por bushel, com ganho de 8,50 centavos ou 0,63%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 4,80 ou 1,21% a US$ 401,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 50,74 centavos de dólar, com alta de 0,59 centavo ou 1,17%.
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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