Contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,18% a US$ 14,74 1/2 por bushel.
O mercado brasileiro de soja teve um dia travado. À exceção de Paranaguá, que registrou bons volumes de negócios, as demais regiões não tiveram movimentação. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos. Ainda que os prêmios tenham melhorado, o dólar e a Bolsa de Chicago caíram.
Acompanhe as cotações:
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 150,00
- Região das Missões: estabilizou em R$ 149,00
- Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 158,00
- Cascavel (PR): se manteve em R$ 143,00
- Porto de Paranaguá (PR): ficou em R$ 155,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00
- Dourados (MS): não variou: R$ 141,00
- Rio Verde (GO): ficou inalterada: R$ 135,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (30) com preços mais baixos. Na véspera da divulgação do relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos pelo Departamento de Agricultura americano (USDA), o mercado realizou lucros, após quatro sessões de alta. As fracas exportações semanais ajudaram na correção.
O USDA deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2023 na comparação com o ano anterior. O relatório de intenção de plantio será divulgado nesta sexta, às 13h (horário de Brasília). A previsão deverá indicar área maior que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento.
Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 88,235 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 87,45 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 87,4 milhões e 89,6 milhões de acres.
Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número superior aos 87,5 milhões de acres indicados durante o Fórum. A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 90,85 milhões de acres, contra 88,58 milhões do ano anterior.
Também na sexta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1º de março. O mercado espera estoques em 1,753 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,932 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3,022 bilhões de bushels.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 348.200 toneladas na semana encerrada em 23 de março. A China liderou as importações, com 153.000 toneladas. Para a temporada 2023/2024, as vendas totalizaram 3,9 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 800 mil toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,18% a US$ 14,74 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,47 por bushel, com perda de 3,75 centavos de dólar ou 0,25%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,70 ou 0,37% a US$ 459,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,37 centavos de dólar, com perda de 1,01 centavo ou 1,82%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,74%, sendo negociado a R$ 5,0970 para venda e a R$ 5,0950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0750 e a máxima de R$ 5,1600.
Fonte: Agência Safras
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