Mesmo com poucos negócios no Brasil, preços se mantêm estáveis no Brasil, de acordo com a Safras; em Paranaguá, cotação avançou R$ 3,50.
Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta segunda-feira, 31, nas principais praças do país, de acordo com avaliação da Safras & Mercado. O dia foi de poucos negócios, mesmo com a alta de Chicago e ganhos acentuados do dólar. Sem oferta e com preços distorcidos, compradores e vendedores iniciaram a semana cautelosos, informa a consultoria.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 140. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 139. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 137,50.
Em Cascavel (PR) o preço passou de R$ 131 para R$ 132,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 135 para R$ 138,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 132. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 134. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 129.
Chicago
A soja fechou a segunda-feira com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, foi a sexta sessão consecutiva de ganhos, com a posição novembro batendo no maior patamar desde 17 de janeiro.
O clima seco nos Estados Unidos deve prejudicar o potencial produtivo da safra americana. A aposta do mercado é que os efeitos climáticos já se reflitam no relatório de condições das lavouras, que será apresentado logo mais. A expectativa é de que o índice de lavouras em boas a excelentes condições recue de 69% para 66%.
O mercado encerrou abaixo das máximas do dia. Os números de inspeção semanal dos EUA ficaram um pouco abaixo do esperado e deflagraram uma leve correção, com fundos e especuladores posicionando carteiras no encerramento do mês. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou inspeções de 805,5 mil toneladas, abaixo da previsão de 850 mil.
Fonte: Agência Safras