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Cotações da soja tem suporte no cenário ajustado de oferta e recuos do milho sinalizam melhora na oferta e estoques, apontou a Agrifatto.
Os negócios do milho spot seguem retraídos com a saca em Campinas/SP estabilizada em R$ 102,00. As cotações do cereal na B3 seguiram o movimento de Chicago, registrando novos recuos nos contratos futuros no pregão de sexta-feira, na qual o vencimento para setembro/21 encerrou a R$ 94,40/sc, desvalorizando 0,8% no comparativo diário.
Em Chicago as cotações do milho seguiram com ajustes de posição pós-USDA e com a melhora das perspectivas climáticas favorecendo a safra de milho norte-americana. O contrato com vencimento em julho/21 recuou 4,45% fechando o último pregão da semana a US$ 6,44/bu.
Boi Gordo
O mercado físico do boi gordo encerra a segunda semana útil de maio sem grandes variações, com a arroba sendo negociada próxima aos R$ 310,00/@, a depender da padronização e qualidade do lote. Desta forma, mais uma semana se encerrou com a queda de braço entre produtores e frigoríficos ainda intensa. Na B3, o contrato para maio/21 foi cotado a R$ 311,70/@, com variação positiva de 0,89%.
As negociações no atacado foram marcadas por oscilações negativas, o dianteiro com osso e a ponta de agulha fecharam a última sexta-feira na casa dos R$ 17,20/kg e o boi casado em torno dos R$ 18,90/kg.
Com a descapitalização da população brasileira, outras proteínas, principalmente a de frango, vêm conquistando um maior espaço no carrinho de compra dos consumidores, dificultando assim o escoamento da proteína bovina.
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Soja
O recuo do dólar e dos prêmios de exportação pesam na competitividade dos preços da soja brasileira e fizeram a oleaginosa recuar para a casa dos R$ 177,00/sc em Paranaguá/PR.
Em Chicago os preços da oleaginosa registraram ligeira valorização com a oferta restrita de soja no mercado interno norte-americano. No último pregão da semana o contrato para julho/21 registrou ajuste positivo de 0,44% e fechou o dia valendo US$ 15,86/bu.
Fonte: Agrifatto