Preços do milho continuam em alta, produtividade preocupa; Já no mercado da soja, as demandas interna e externa aquecidas mantêm preços em alta.
A combinação de oferta restrita e demanda aquecida vem elevando as cotações do milho desde meados de fevereiro, segundo informam pesquisadores do Cepea.
Mais recentemente, o atraso na semeadura e a irregularidade das chuvas aumentaram as incertezas quanto à produtividade das lavouras da segunda safra, o que vem reforçando o aumento nos preços, que operam em patamares recordes reais em muitas praças brasileiras.
Entre 16 e 23 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou 0,84%, fechando a R$ 98,7/sc de 60 kg na sexta-feira, 23 – recorde real da série.
Soja: Demandas interna e externa aquecidas mantêm preços em alta
Os preços da soja estão em patamares recordes nominais no mercado brasileiro, conformem indicam dados do Cepea. Entre 16 e 23 de abril, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ Paraná subiram 1,7% e 1,61%, respectivamente, indo para R$ 180,96 e R$ 174,5/sc de 60 kg na sexta-feira, 23.
Os recordes nominais das respectivas séries, de R$ 181,2/sc e R$ 175,64/sc, foram registrados na quinta, dia 22. O impulso vem das demandas interna e externa aquecidas e, especialmente, das valorizações internacionais.
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Quanto às exportações, dados preliminares da Secex mostram que a média diária de embarque de soja em grão na parcial deste mês está quase 30% acima da observada em abril/20. Até o momento (11 dias úteis), foram exportadas 10,6 milhões de toneladas.
O avanço no mercado externo, por sua vez, está atrelado ao baixo excedente da safra 2020/21 nos Estados Unidos – produtores daquele país estão retraídos para novos negócios. O clima desfavorável à semeadura de soja da safra 2021/22 nos EUA também elevou os valores da oleaginosa.
Fonte: CEPEA