De acordo com a consultoria Safras, os compradores estão saindo do mercado, esperando um cenário mais claro e o interesse nas importações cresce.
O mercado brasileiro de soja segue com preços firmes, mas com escassos negócios, de acordo com a consultoria Safras. “Chicago teve forte alta, mais que compensando a queda do dólar”, afirma.
Segundo a empresa, o produtor vai aumentando suas pedidas diante desse cenário, mas o comprador não tem condições de aceitar os atuais patamares. “Nesse momento, os compradores saem do mercado, esperando um cenário mais claro. O interesse nas importações cresce”, pontua.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 136 para R$ 138. Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 135,50 para R$ 138. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 134 para R$ 135,50.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 130,50 para R$ 132 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 134 para R$ 136.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 132. Em Dourados (MS), a cotação saltou de R$ 130 para R$ 135. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 129.
Contratos futuros
A soja fechou esta quinta-feira, 27, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o clima seco nos Estados Unidos e a forte demanda pelo produto americano colocaram os contratos futuros nos maiores patamares desde 23 de janeiro.
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Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 17,75 centavos ou 1,92% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,42 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,47 por bushel, com ganho de 17,25 centavos ou 1,85%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,80 ou 1,26% a US$ 303,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,50 centavos de dólar, alta de 0,97 centavo ou 2,98%.
Fonte: Agência Safras