Preço da oleaginosa em Chicago ultrapassa os US$ 10,00/bu no contrato corrente, com compras externas dando sustentação para tais avanços.
Mais uma vez auxiliado por Chicago, o preço da soja brasileira voltou a subir na última sexta-feira, e entra nesta semana com referência nos portos a R$ 137,50/sc. O avanço das cotações na CBOT dá suporte, mas a preocupação com a inflação sobre o óleo de soja faz o governo flertar com redução nas tarifas de importação de países de fora do Mercosul, o que pode reduzir as cotações no curto prazo.
A pressão altista seguiu nos EUA na última sexta-feira, o vencimento para novembro/20 fechou a semana cotado a US$ 9,96/bu, subindo 2% no comparativo diário. A demanda externa pelo grão continua a fortalecer e dar sustentação a cotação da oleaginosa norte-americana que agora chega a um dos maiores patamares dos últimos dois anos.
Boi gordo
A segunda semana de setembro se encerrou com avanço das programações que abate, que levaram consigo as cotações da arroba em grande parte das praças. A estratégia é: negócios só são fechados com ofertas maiores e, não tendo outra alternativa, as indústrias aumentam as indicações para preencher as escalas de abate. O cenário de escassez continua ditando o ritmo dos negócios no mercado spot de boi gordo.
Na B3, a sexta-feira foi marcada por pequenos ajustes negativos nos contratos futuros. O setembro/20, fechou a semana em R$ 247,20, com queda 0,22% na comparação diária. Já o outubro, encerrou em R$ 245,15, baixa de 0,63% ante a véspera.
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Milho
A semana começa agitada para o mercado de grãos no Brasil, o preço do milho voltou a ganhar força em São Paulo, com a referência dos negócios voltando para os R$ 59,00/sc. Apesar da oferta existir, aqueles que a tem ainda tem espaço para segurar, já que a pressão para a entrada da soja nos armazéns ficaria somente para janeiro/21. Na B3, o vencimento para novembro/21 subiu 1,81%, fechando a sexta-feira a R$ 59,78/sc, maior valor desde o dia 31/08/2020.
Nos EUA, os dados divulgados pelo USDA demonstraram uma redução de 2% na produção de milho norte-americano, com uma estimativa de pouco mais de 378 milhões de toneladas, a redução é resultado das condições climáticas adversas que atingiram os EUA nas últimas semanas. O vencimento para dezembro/20 encerrou a semana cotado a US$ 3,69/bu, subindo 0,96% em relação a quinta-feira.
Fonte: Agrifatto