Após sucessivas altas, preços da soja recuaram em algumas praças de comercialização; em Goiás, valor da saca passou de R$ 183 para R$ 178.
Os preços da soja perderam força na maior parte das regiões produtoras nessa sexta-feira, 6, impactados pela forte queda do dólar frente ao real e pelo recuo moderado da posição janeiro em Chicago. A movimentação seguiu praticamente travada e os produtores focam no plantio.
Em Passo Fundo (RS), a saca de soja com 60 quilos seguiu em R$ 175. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 174,50 para R$ 175. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 172 para R$ 171,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 175 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 156.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 180 para R$ 178. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 179. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 183 para R$ 178.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 6, com preços mistos e perto da estabilidade. As duas primeiras posições realizaram lucros, enquanto as demais foram sustentadas pelos fatores fundamentais. O mercado buscou consolidar um posicionamento frente aos bons ganhos da semana, acima de 4%.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 2,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,2% a US$ 11,01 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,99 por bushel, com ganho de 1,25 centavo ou 0,11%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,40 ou 1,39% a US$ 382,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 35,34 centavos de dólar, baixa de 0,13 centavo ou 0,36%.
Uma correção técnica já era esperada e só não determinou perdas generalizadas devido a novos sinais de demanda aquecida pela soja americana.
Nesta sexta, o USDA anunciou a venda de 132 mil toneladas por parte de exportadores privados para a China, de 272,15 mil para destinos não revelados e de 30 mil toneladas de óleo de soja para a Coreia do Sul.
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Os agentes também se posicionam frente ao relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, 10, e deverá reduzir a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 2,84%, sendo negociado a R$ 5,3880 para venda e a R$ 5,3860 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3860 e a máxima de R$ 5,5750. Na semana, o dólar registrou queda de 6,11%, na maior queda percentual semanal desde junho (-6,57%).
Fonte: Agência Safras