Soja: com chuvas no Brasil e dólar forte, Chicago acumula perdas

Após a reação técnica da quarta-feira, o mercado voltou a sentir a pressão exercida pela melhora das condições climáticas no Brasil.

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende as perdas da sessão anterior, à medida que as chuvas em todo o Brasil e as previsões de mais precipitações aliviaram as preocupações com o rendimento no país.

Completam o quadro desfavorável para os preços a forte aceleração do dólar frente a outras moedas correntes e o fraco desempenho das bolsas de valores da Europa. Na semana, a posição março/24 ainda acumula 2,6% de perdas até o momento.

Os contratos com vencimento em março de 2024 operam cotados a US$ 12,64 1/2 por bushel, baixa de 3,00 centavos de dólar por bushel ou 0,23% em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a oleaginosa fechou com preços mais baixos. Após a reação técnica da quarta-feira, o mercado voltou a sentir a pressão exercida pela melhora das condições climáticas no Brasil. A demanda enfraquecida pela soja americana completou o cenário baixista para os preços.

Com as recentes chuvas, o sentimento é de que as perdas de rendimento no Brasil foram estancadas. A produção deve ser menor que a esperada inicialmente, mas ainda assim cheia. Além disso, a melhora na produção da Argentina, Uruguai e Paraguai devem mais que compensar uma provável quebra no Brasil. Nos Estados Unidos, traders notam uma perda de ritmo nas vendas americanas. Com cotações mais competitivas no Brasil, os compradores chineses voltam seu interesse para o mercado sul-americano.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 9,50 centavos ou 0,74% a US$ 12,67 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,76 1/2 por bushel, com perda de 8,50 centavos ou 0,66%.

Fonte: Agência Safras

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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