Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 5,75 centavos de dólar, ou 0,60%, a US$ 9,63 por bushel.
Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado reflete o avanço da “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer, que está consolidando as expectativas de uma produção abundante nos Estados Unidos. A valorização do dólar em relação a outras moedas, que reduz a competitividade do produto norte-americano, também pressiona as cotações.
As lavouras de soja em Iowa, no oeste dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento melhor frente à média dos últimos três anos em todas as amostras.
A contagem de vagens da soja soma 1.108 em uma área de três pés por três pés na primeira amostra (Distrito 1), 1.254 na segunda (Distrito 4) e 1.366 na terceira (Distrito 7). Na média dos últimos três anos, a contagem de vagens atinge 1.105, 1.201 e 1.253, respectivamente. No ano passado, somavam 1.137 na primeira, 1.120 na segunda e 1.170 na terceira.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 9,74 por bushel, baixa de 7,50 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (21), a soja fechou em alta moderada. A nova rodada de anúncio de vendas por parte de exportadores privados, feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), garantiu a sustentação das cotações.
Mas os ganhos foram limitados pela perspectiva de uma ampla safra norte-americana. Até o momento, as amostras da Crop Tour da Pro Farmer confirmam números acima da média. Alguns agentes ainda desconfiam de que a safra pode não ser tão grande quanto o USDA tem previsto. Outros, no entanto, reforçam o otimismo após os dados divulgado pela expedição.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 5,75 centavos de dólar, ou 0,60%, a US$ 9,63 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,81 1/2 por bushel, com ganho de 5,50 centavos ou 0,56%.
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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