Soja: Bolsa de Chicago fecha com quinta alta consecutiva

O bom resultado das exportações semanais norte-americanas e o desempenho positivo do óleo de soja completaram o cenário de altas.

Apesar da alta dos contratos futuros em Chicago, os preços domésticos de soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta quinta-feira (28), marcada pelo fraco ritmo dos negócios. A nova baixa do dólar, agora abaixo de R$ 5,20, afastou os negociadores e travou a comercialização.

Por conta disso, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos ficou em R$ 186  Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação seguiu em R$185. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço subiu para R$195,50.

Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço seguiu em R$ 187,50 a saca, assim como no porto de Paranaguá (PR), os preços permaneceram em R$ 194.

á em Rondonópolis (MT), a saca abaixou para R$ 172 e em Dourados (MS), a cotação também recuou e foi para R$ 173.

Por fim, para Rio Verde (GO), a saca desvalorizou e teve preço de R$ 170.

Mercado de Soja: Bolsa de Chicago

Então, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOTfecharam a quinta-feira (28) com preços mais altos.

Foi a quinta alta consecutiva, em meio às preocupações com o clima seco no Meio Oeste dos Estados Unidos e o potencial prejuízo à safra americana.

Dessa maneira, o bom resultado das exportações semanais norte-americanas e o desempenho positivo do óleo de soja completaram o cenário altista. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1º de setembro, ficaram em negativas em 58.600 toneladas na semana encerrada em 21 de julho. Países Baixos (Holanda) lideraram as importações, com 57.000 toneladas. para a temporada 2022/23, ficaram em 748.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 150 mil e 700 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os preços futuros do óleo de soja disparam mais de 6% na Bolsa de Mercadorias de Chicago, antes do relatório de uso de matéria-prima de biocombustíveis da AIE – Administração de Informação de Energia, que sai amanhã. Espera-se que o uso de óleo de soja como matéria-prima para biocombustível aumente para cerca de 950 milhões de libras para maio. O número seria superior a 20% em relação a esta época do ano passado, de acordo com estimativas da Futures International.

Além disso, os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 32,50 centavos ou 2,28% a US$ 14,57 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,40 por bushel, com ganho de 30,50 centavos de dólar ou 2,16%.

Da mesma maneira, para os subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,90 ou 0,65% a US$ 443,10 por tonelada. Por fim, para o óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 64,00 centavos de dólar, com ganho de 4,15 centavo ou 6,93%.

Fonte: Agência Safras
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