O mercado de soja nos EUA seguiu sem grandes novidades nesta segunda-feira, a apreensão segue sobre o relatório de área que será divulgado hoje pelo USDA
Agrifatto – Com a colheita inicial totalmente destinada ao cumprimento de contratos firmados antecipadamente, o milho de 2ª safra que é colhido no Brasil ainda não abastece o mercado a ponto de reduzir os indicativos de preço. Com isto, esta terça-feira inicia-se com o patamar de R$ 48,00/sc em Campinas sustentando pelo dólar e oferta diminuta. O volume exportado no mês de junho/20 deve ser 90% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, justificado pelo ritmo mais lento da colheita.
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Na B3, o dia foi de forte valorização, com o vencimento setembro/20 rompendo a barreira dos R$ 45,00/sc, e encerrando o dia cotado à R$ 45,26/sc, alta de 1,78% no dia. Chicago operou com uma valorização de 2,92% no contrato corrente, cotado à US$ 3,26/bu, tal variação foi sustentada por fundos que cobriram posições vendidas, em virtude do relatório de área e estoque que o USDA publicará hoje.
O início da semana foi marcado pela baixa liquidez no mercado de boi gordo, a segunda-feira é tipicamente um dia mais calmo com pouca movimentação. Os preços continuam firmes e reajustes positivos continuam no radar, a oferta restrita e enxuta continua pressionando as programações de abate que seguem ajustadas em todo o país.
No atacado, o cenário parecido. As cotações da carcaça casada bovina seguem estáveis, com tendências de pressão positiva dos frigoríficos, dados os avanços da arroba em grande parte das praças. Além disso, as expectativas começam a aumentar com a proximidade do próximo mês, que tende a elevar as vendas de carne bovina.
Com o prêmio nos portos e a demanda chinesa reduzindo, a cotação da soja brasileira reduziu-se na segunda-feira, ficando próxima dos R$ 114,00/sc. O dólar, que estava em uma forte escalada nos últimos dias, arrefeceu e registrou queda de 0,39%, ficando cotado à R$ 5,44. As notícias do possível sucesso de uma vacina chinesa contra a COVID-19 animaram o mercado financeiro.
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Nos EUA, mais um dia de relativamente estabilidade para a soja norte-americana, que andou de lado, variando positivamente 0,17% no contrato corrente, fechando a segunda-feira cotada à R$ 8,66/bu. A apreensão segue sobre o relatório de área do USDA desta terça-feira no qual o mercado aguarda um aumento de cerca de 500 mil hectares de área plantada de soja, um número maior que esse (com agricultores migrando do milho para soja), pode impactar negativamente as cotações.