O mercado teve dia de negócios pontuais à espera do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que será divulgado nesta sexta, 9.
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de negócios pontuais e cotações regionalizadas. Chicago e dólar tiveram um dia muito volátil, afastando os negociadores. Mercado aguarda o relatório desta sexta, 9, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e foca no plantio da nova safra.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 159 para R$ 158. Na região das Missões, a cotação também baixou de R$ 159 para R$ 158. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 154 para R$ 153.
Em Cascavel, no Paraná, o valor ficou em R$ 160 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 152 para R$ 151.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 162 para R$ 163. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 158 para R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 156 para R$ 158.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 8, com preços em baixa. O dia foi volátil. O mercado iniciou em forte alta, resultado da demanda firme pela soja americana e pelo atraso no plantio no Brasil. Na máxima, novembro se aproximou de US$ 10,70.
Na parte da tarde, fundos e especuladores decidiram realizar lucros e posicionar suas carteiras, aguardando o relatório de outubro do USDA, que será divulgado nesta sexta, 9.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 2.590.700 toneladas na semana encerrada em 1 de outubro. A China liderou as importações, com 1.538.100 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,5 milhão e 2,2 milhões de toneladas.
Além disso, foram anunciadas mais três operações de vendas por parte dos exportadores privados, envolvendo 374 mil toneladas para a China, 152,4 mil para o México e 132 mil para destinos não revelados.
O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,292 bilhões de bushels. Em setembro, o número era de 4,313 bilhões. Na temporada passada, a safra ficou em 3,552 bilhões de bushels.
A previsão para os estoques finais globais em 2020/21 é de 90,9 milhões de toneladas, contra 93,6 milhões projetados no mês passado. Para 2019/20, o USDA deverá reduzir a estimativa de 96 milhões para 94,7 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por libra-peso ou 0,09% a US$ 10,50 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,48 por bushel, com perda de 3,50 centavos ou 0,33%.
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Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,20 ou 0,6% a US$ 359,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,00 centavos de dólar, baixa de 0,03 centavo ou 0,09%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,60%, sendo negociado a R$ 5,5890 para venda e a R$ 5,5870 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5780 e a máxima de R$ 5,6470.
Fonte: Agência Safras