Sociedade Rural entrega demandas da classe rural para o Governador Romeu Zema

Segundo o Presidente da Rural, José Henrique Veloso, a escassez de água afeta diretamente a capacidade de desenvolvimento do Norte de Minas.

O Governador Romeu Zema recebeu uma pauta de reivindicações da Sociedade Rural de Montes Claros, num encontro realizado antes da abertura oficial da 50 Expomontes, na noite desta sexta-feira (28), no Parque de Exposições João Alencar Athayde. Participaram, além de Zema, o vice-governador Matheus Simões, e o Presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite.

A pauta principal foi a situação hídrica crítica no Norte de Minas, uma preocupação central para os produtores rurais da região.

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Segundo o Presidente da Rural, José Henrique Veloso, a escassez de água afeta diretamente a capacidade de desenvolvimento do Norte de Minas.

“Precisamos de ações imediatas para lidar com esse problema que estamos enfrentando. É vital que se faça um novo estudo hídrico para entender as atuais condições da nossa região. O estudo anterior, realizado entre 2010 e 2019, foi feito durante um período de seca extrema e, por isso, não reflete a realidade atual. Com um novo estudo, poderemos ter uma visão mais clara e precisa, o que é essencial para planejar e executar ações efetivas, ” afirmou o líder classista.

O governador Romeu Zema e o Vice, Matheus Simões, debateram e ouviram ativamente os representantes da classe rural, concordando com a necessidade urgente da execução de um novo trabalho.

Sociedade Rural entrega demandas da classe rural para o Governador Romeu Zema
Fotos: Solon Queiroz

“O governador garantiu que vai promover e ajudar a fazer um novo estudo hídrico. Com isso nós vamos realmente entender o que está acontecendo com o Norte de Minas. Somente com uma compreensão aprofundada poderemos tomar medidas eficazes para garantir a disponibilidade de água necessária para o nosso desenvolvimento,” afirmou José Henrique.

Outro ponto importante discutido foi a prorrogação do prazo para a outorga de uso de poços artesianos.

“Esse prazo vai ser prorrogado para outorga de uso insignificante e, provavelmente, para outras outorgas. Esta prorrogação é essencial para que possamos continuar nossas atividades rurais sem interrupções. Sem essa extensão, muitos produtores seriam gravemente afetados, colocando em risco a sustentabilidade da produção na região,” destaca o presidente.

Durante a reunião, também foi apresentado um projeto para a perenização do Rio Verde Grande, principal afluente do Rio São Francisco na margem direita, que atualmente seca durante parte do ano.

“Precisamos realmente recuperar esse rio para que ele volte a correr água durante o ano todo. Apresentamos estudos feitos pelo comitê de bacia do Rio Verde Grande, que foram bem recebidos pelo governador e vice-governador. A construção de barragens em seus afluentes e barragens de soleira dentro da calha do rio são soluções viáveis que podem ajudar a perenizar o Rio. Essas barragens não só manteriam o fluxo de água durante todo o ano, mas também promoveriam a infiltração da água, ajudando a recuperar os mananciais do subsolo e abastecendo os poços artesianos, que atualmente enfrentam escassez”, declarou o Presidente do CBH Verde Grande, Flávio Gonçalves.

Além das questões hídricas, a reunião abordou a necessidade de parcerias público-privadas para viabilizar os projetos. De acordo com Zema, o Governo do Estado está numa situação financeira difícil e precisa realmente do apoio dos empresários para conseguir realizar esses projetos. Ele acredita que com a colaboração entre o setor público e privado, é possível implementar as soluções necessárias.

Sociedade Rural entrega demandas da classe rural para o Governador Romeu Zema
Fotos: Solon Queiroz

Por fim, José Henrique destacou a importância da participação da Assembleia Legislativa para superar os entraves que dificultam a implementação das ações propostas.

“A participação da Assembleia e, consequentemente, do presidente da Assembleia é crucial, pois várias dessas ações só podem ser feitas se tivermos uma legislação que dê suporte. Precisamos trabalhar juntos – governo, assembleia, produtores e entidades de classe – para criar um ambiente onde possamos implementar as soluções que discutimos. É um esforço coletivo que demanda comprometimento e ação de todas as partes envolvidas, ” finaliza José Henrique.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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