Em foto publicada pelo ministro do Meio Ambiente, é possível ver na orla dezenas de garrafas de vidro e de plástico vazias após comemorações do Ano Novo.
O que mais chama atenção é a o quanto a sociedade tenta arrumar, sempre, uma desculpa para poder culpar o agronegócio, o setor que mais impulsiona e mantém aquecida a economia do país. Uma imagem dessas, ainda não é capaz de conscientizar as “pessoas da cidade” de que o culpado não é agro ou a “bosta do boi“, pela poluição dos rios, mares e o desmatamento. Vamos defender sempre o agro com dados concretos e aumento de produtividade. Se o campo parar o “homem de termo” passa fome.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez nesta sexta-feira, 3, uma postagem em uma rede social criticando aqueles que culpam o agronegócio por causar problemas climáticos no país. No Twitter, ele repostou a imagem de uma praia após comemorações de Ano Novo.
A publicação inicial foi feita por Xico Graziano, que já foi secretário estadual do Meio Ambiente e também de Agricultura no estado de São Paulo. Na foto, é possível ver a orla tomada por lixo, com dezenas de garrafas de vidro e de plástico vazias. “E ainda jogam a culpa dos problemas ambientais no agro…Feliz 2020”, escreveu Salles.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, assim como parlamentares do agro também já criticaram a maneira com que o setor produtivo é retratado, principalmente pela imprensa internacional.
Em 2019, por exemplo, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Alceu Moreira, afirmou durante Congresso Brasileiro do Agronegócio que ONGs internacionais queriam vender a imagem do agronegócio brasileiro como a de um cachorro vira-lata.
“Porque o Brasil de vira-lata vai desvalorizar o que produzimos, permitindo outros países comprarem mais barato”, disse, referindo-se às críticas que vieram principalmente de produtores rurais franceses e do presidente da França, Emmanuel Macron.
Em agosto, Macron acusou o Brasil de não cumprir acordos ambientais internacionais e chegou a se posicionar contrário ao acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia, firmado depois de 20 anos de negociações.
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Em setembro do ano passado, o governo federal lançou uma campanha publicitária no exterior, por conta principalmente das queimadas que atingiam a Amazônia. Naquele momento, o agronegócio foi criticado com a justificativa de que seria o causador dos focos de incêndios. Com o nome de “Brazil by Brasil”, a peça publicitária foi veiculada na televisão e rádios do Brasil, Estados Unidos e países europeus.
Os materiais destacaram que o Brasil é o único país do mundo que tem um Código Florestal (Lei 12.651) e que o agronegócio brasileiro alimenta 1,2 bilhão de pessoas no mundo todo, explorando apenas 7,8% do seu território.
Compre Rural com informações do Canal Rural